Cuiabá, Terça-Feira, 1 de Julho de 2025
ESQUEMA COM FACÇÃO
20.09.2024 | 16h00 Tamanho do texto A- A+

Justiça bloqueia carros e R$ 1 milhão de vereador preso e mais 4

Juiz determinou o bloqueio de dois veículos e um imóvel na zona rural pertencentes a Paulo Henrique

Victor Ostetti/MidiaNews

Sede da Polícia Federal, em Cuiabá

Sede da Polícia Federal, em Cuiabá

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

O juiz João Francisco Campos de Almeida, do Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo), determinou o sequestro de veículos, imóveis e o bloqueio de R$ 1 milhão do vereador e candidato à reeleição, Paulo Henrique (MDB), e de outros quatro alvos da Operação Pubblicare.

 

A ação foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (20) pela Ficco-MT (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado) e apura o envolvimento de agentes públicos em um esquema de lavagem de dinheiro de uma facção criminosa.

 

Paulo Henrique foi preso. Em nome dele foi determinado o sequestro de um Jeep Renegade, um Renault Sandero e um imóvel localizado no Condomínio Chácara Três Morros Iguaçu, na zonal rural de Cuiabá.

 

Em nome de José Ambrósio Vieira, apontado como laranja e motorista particular do vereador, foi bloqueado um Cherry Tiggo.

 

A irmã de José e também suposta laranja no esquema, Maria Ednalva Ambrósio, teve sequestrado um Toyota Yaris.

 

O magistrado ainda determinou o sequestro de um Jeep Renegade do fiscal da Secretaria de Ordens Públicas da Capital, José Maria de Assunção.

 

Já o ex-diretor de Regulação e Fiscalização da Prefeitura de Cuiabá, Rodrigo Anderson de Arruda Rosa, teve um VW Polo sequestrado.

 

A operação

 

A Operação Pubblicare é desmembramento da Operação Ragnatela, deflagrada em junho deste ano, que desarticulou um esquema de lavagem de dinheiro da facção através da compra de casas noturnas e realização de shows na Capital, em conjunto com um grupo de promoters.

 

Durante as investigações também foi identificado que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária.

 

Foi identificado que o parlamentar atuava em benefício do grupo na interlocução com os agentes públicos e recebendo, em contrapartida, benefícios financeiros.

 

Os investigados vão responder pelos crimes de corrupção passiva e ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

 

Leia mais sobre o assunto: 

 

Motorista de vereador e ex-diretor da Prefeitura são alvos; lista

 

Vereador por Cuiabá é preso em operação que investiga facção

 

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