Cuiabá, Sexta-Feira, 15 de Agosto de 2025
EXAMES FAKES
15.08.2025 | 17h33 Tamanho do texto A- A+

Justiça mantém preso sócio da Bioseg alvo de operação da PJC

A decisão foi tomada durante audiência de custódia realizada na tarde desta sexta-feira (15)

Montagem/MidiaNews

A juíza Edna Ederli Coutinho, que manteve a prisão de  Igor Phelipe Gardes Ferraz (no detalhe)

A juíza Edna Ederli Coutinho, que manteve a prisão de Igor Phelipe Gardes Ferraz (no detalhe)

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

A Justiça manteve a prisão preventiva do empresário Igor Phelipe Gardes Ferraz, alvo da Operação Contraprova, que investiga suspeitas de falsificação de exames laboratoriais pelo laboratório Bioseg, em Mato Grosso.

 

A decisão foi tomada pela juíza Edna Ederli Coutinho durante audiência de custódia realizada na tarde desta sexta-feira (15).

 

Biomédico, Igor é um dos sócios da rede de laboratórios, que tem sede em Cuiabá e atua ainda nas cidades de Sinop e Sorriso.

 

A Bioseg atende tanto órgãos públicos, como a Prefeitura de Cuiabá, quanto clínicas médicas privadas, nutricionistas e um convênio médico.

 

Além de Igor, os sócios-administradores Bruno Cordeiro Rabelo e William de Lima também foram alvos da operação. Contra eles, no entanto, apenas foram cumpridos mandados de busca e apreensão.

  

Também foi determinada a interdição judicial das três unidades da Bioseg em Mato Grosso, a suspensão dos contratos do laboratório com órgãos públicos e a proibição dos sócios de firmarem novos contratos com entidades da União, estados e municípios.

 

A Operação

 

A Contraprova foi deflagrada pela Decon (Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor) e cumpriu, no total,  11 ordens judiciais.

 

As investigações tiveram início em abril, após denúncias da Vigilância Sanitária Municipal de Cuiabá, que apontaram a falsificação de resultados de exames laboratoriais emitidos pela clínica.

 

O laboratório atua nos municípios de Cuiabá, Sinop e Sorriso e era responsável pela realização de exames de Covid-19, toxicológicos e de doenças como sífilis, HIV e hepatites.

 

Segundo apurado pela Polícia Civil, o laboratório coletava e recebia amostras de material biológico e as descartava sem análise, fraudando os resultados dos exames em seguida.

 

Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidas armas, munições e documentos.

 

Ao final do inquérito, os investigados poderão responder por estelionato, falsificação de documento particular, peculato e associação criminosa, crimes que somam penas de até 25 anos de prisão, além de multa.

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