Cuiabá, Domingo, 26 de Outubro de 2025
A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM
23.11.2010 | 17h04 Tamanho do texto A- A+

STF dá prazo à AGU sobre aposentadoria de magistrados

Retorno de magistrados ao Judiciário de Mato Grosso está ameaçado; caso vai ao Pleno do Supremo

STF

Ministro Celso Melo, do STF, que intimou a AGU a contestar defesa de magistrados de MT

Ministro Celso Melo, do STF, que intimou a AGU a contestar defesa de magistrados de MT

ANTONIELLE COSTA
DA REDAÇÃO

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, determinou a intimação da Advocacia-Geral da União (AGU) para que conteste, num prazo de cinco dias, as defesas apresentadas pelos magistrados mato-grossenses que foram aposentados compulsoriamente pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em fevereiro deste ano.

Após a manifestação da AGU, o ministro deve levar em votação plenária os recursos que tentam derrubar a decisão que reintegrou três desembargadores e sete juízes aos quadros do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Se forem acatados, os magistrados permanecem no cargo; caso contrário, terão que deixar novamente a instituição, recebendo proventos proporcionais. O julgamento não tem data definida, no entanto, estima-se que ocorra ainda neste mês.

Os recursos foram propostos pela AGU, em desfavor dos desembargadores Mariano Travassos, José Ferreira Leite e José Tadeu Cury e dos juízes Marcelo Barros, Irênio Lima Fernandes, Marcos Aurélio dos Reis, Antonio Horácio Neto, Juanita Clait Duarte, Graciema Ribeira Caravellas e Maria Cristina Oliveira Simões.

Os magistrados foram aposentados compulsoriamente, por decisão do CNJ, após a denúncia sobre participação em um suposto esquema de desvio dinheiro do Tribunal de Justiça, para "salvar" uma cooperativa de crédito ligada à Maçonaria.

Em seguida, cada magistrado ingressou com um recurso junto ao STF, na tentativa de reverter a decisão do CNJ. Em caráter provisório, o ministro Celso de Mello determinou a reintegração dos magistrados aos quadros do Judiciário.

Na decisão, Mello argumentou que cabe à Corregedoria-Geral de Justiça dos Estados julgar os processos que envolvem desembargadores e juízes. Somente após as investigações, o conselho deve ser acionado.

No início de setembro, a Advocacia-Geral da União propôs um agravo regimental no STF, tentando derrubar a decisão de reintegrou os desembargadores e juízes.

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Ademir Caetano Gouvêia  24.11.10 18h28
Os ex-magistrados têm sido vistos por aí de bermudão e chinelo, uns no Guarujá, outros na Barra da Tijuca, aqui em Cuiabá passeando no
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