Cuiabá, Sexta-Feira, 20 de Junho de 2025
ESQUEMA NA SAÚDE
31.10.2021 | 14h03 Tamanho do texto A- A+

Veja quanto cada empresa investigada recebeu da Prefeitura

No total, foram repassados mais de R$ 100 milhões para quatro empresas alvos da operação

Divulgação/PF

Fachada da empresa Hipermed, em Cuiabá

Fachada da empresa Hipermed, em Cuiabá

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

A Prefeitura de Cuiabá pagou mais de R$ 100 milhões para quatro empresas investigadas na Operação Curare, da Polícia Federal, no período entre 2019 a 2021.

 

As informações constam na decisão que autorizou a segunda fase da operação, denominada Cupincha, nesta quinta-feira (28).

 

A ação apura uma suposta organização criminosa que atuaria desviando recursos da Saúde de Cuiabá por meio de prestação de serviços em leitos de enfermaria e UTI para Covid-19.

 

De acordo com a PF, a Hipermed Serviços Médicos Hospitalares recebeu R$ 53,1 milhões da Prefeitura.

 

Já para a Ultramed Serviços Médicos e Hospitalares, a Prefeitura pagou R$ 22,4 milhões.

 

A Smallmed Serviços Médicos e Hospitalares, por sua vez, recebeu R$ 24,6 milhões.

 

E por fim, a Douglas Castro ganhou R$ 13 milhões da Prefeitura.

 

No total, são R$ 111,1 milhões repassados para as  quatros empresas.

 

Veja fác-simile:

Cupincha 

  

A operação resultou na prisão do ex-secretário municipal de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues e do seu sócio, o empresário Paulo Roberto de Souza Jamur.

 

Outro sócio de Célio, o empresário Liandro Ventura da Silva., também teve o mandado de prisão expedido, mas se encontra foragido.

 

As investigações apontam que essas empresas foram contratadas pela Empresa Cuiabana de Saúde Pública e a Secretaria Municipal de Saúde por meio de contratos eivados de inúmeras ilegalidades, incluindo, sobrepreço.

 

Para se manter à frente dos serviços públicos, conforme a PF, elas fazim pagamento de vantagens indevidas seja de forma direta ou por intermédio de empresas de consultoria, turismo ou até mesmo recém transformadas para o ramo da saúde. 

 

Paralelamente, o grupo empresarial fazia supostas “quarteirizações” dos contratos administrativos. 

 

Ainda segundo a Polícia Federal, existem fortes indícios de que Célio Rodrigues da Silva e Paulo Roberto de Souza Jamur também são sócios ocultos na empresa Cuyabana Cervejaria Artesanal Ltda.

 

Leia mais: 

 

PF prende ex-secretário de Emanuel por esquema na Saúde

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