Cuiabá, Terça-Feira, 24 de Junho de 2025
TIROTEIO EM CUIABÁ
27.03.2012 | 09h34 Tamanho do texto A- A+

Atiradores pagaram R$ 622 estão em liberdade

Eles foram autuados pelo crime de disparo de arma de fogo; PF emite nota

MidiaNews

Cópia dos documentos dos atiradores, repassado pela imprensa pela Polícia Militar

Cópia dos documentos dos atiradores, repassado pela imprensa pela Polícia Militar

DA REDAÇÃO
A Polícia Civil autuou em flagrante, pelo crime de disparo de arma de fogo, o policial federal Walter Sebastião Piovan Júnior, de 40 anos, e o papiloscopista Fabrício Francisco Costa Leite, de 51. Os dois se envolveram num tiroteio na noite desta segunda-feira (26), na Avenida do CPA, em Cuiabá.

Como o crime é afiançável, os dois foram liberados após o pagamento de R$ 622,00.

A picape S-10 de Fabrício Leite ficou crivada de balas calibre 9mm. Ele revidou, atirando seis vezes com seu revólver calibre 38. A dúvida dos policiais do Plantão Metropolitano é sobre quem atirou para se defender; por isso, os dois foram autuados.

As duas armas foram apreendidas. Em seu depoimento, o policial federal relatou que, ao descer de seu Fox branco, viu o motorista da S-10 armado e, então, começou a atirar. Ele não acertou os dois ocupantes da picape.

O policial federal disse que fez menos de 11 tiros, que é a capacidade do pente da arma. Ele disse que a pistola não estava totalmente carregada e que sobraram quatro projéteis.

Peritos do Instituto de Criminalística fizeram a perícia nos dois veículos, embora o Fox não tenha sido atingido. O resultado será anexado ao flagrante.

Nota da PF

Em nota expedida no final da noite de segunda-feira, a Polícia Federal em Mato Grosso informa que a corregedora da PF, Karen Dunder, e um delegado de plantão acompanharam o depoimento do policial Walter Sebastião Piovan Júnior, de 40 anos, e do papiloscopista Fabrício Francisco Costa Leite, de 51, envolvidos numa briga de trânsito que resultou em tiroteio.

Segundo a Polícia Federal, houve um “desentendimento” entre os policiais. Foram disparadas oito tiros da arma do policial federal e seis munições da arma do policial civil (papiloscopista).

Conforme a nota, o agente federal foi levado para a Superintendência da Polícia Federal, ao passo que o policial civil ficou acompanhado dos policiais militares que atenderam à ocorrência.

O policial federal entregou sua arma, que é de uso funcional, para perícia. Também foram convocados os peritos de plantão para realização de perícia de local de crime e do veículo atingido.

Em razão da arma utilizada pelo policial federal ser de posse da União, houve a dúvida sobre a condução do procedimento judicial pela Polícia Federal ou Civil.

Em reunião na sede da Superintendência Regional, os delegados de plantão das polícias Civil e Federal optaram por conduzir o procedimento na área civil.

Confira a íntegra da nota expedida pela Polícia Federal, na noite de ontem:

“A Polícia Federal em Mato Grosso informa que, no início desta noite, 26, um policial federal envolveu-se em uma ocorrência de trânsito com um policial civil. Houve um desentendimento entre os policiais.

Foram disparadas oito munições da arma do Policial Federal seis munições da arma do policial civil.

A ocorrência deu-se próximo às dependências da Polícia Federal. Não houveram feridos por arma de fogo.

O policial federal foi trazido para a Superintendência da Polícia Federal, ao passo que o Policial Civil ficou acompanhando dos policiais militares que atenderam à ocorrência.

Ele entregou sua arma, que é de uso funcional para perícia. Também foram convocados os peritos de plantão para realização de perícia de local de crime e do veículo atingido.

Em razão da arma utilizada pelo policial federal ser de posse da União, houve a dúvida sobre a condução do procedimento judicial pela Polícia Federal ou Civil.

Em reunião na sede da Superintendência Regional, os delegados de plantão das Polícias Civil e Federal optaram por conduzir o procedimento na Polícia Civil.

A Corregedora da Polícia Federal e o delegado de plantão, acompanham neste momento, o depoimento dos policiais.”


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João V  27.03.12 17h18
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Paulo  27.03.12 16h58
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Paula  27.03.12 16h37
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Henrique Bastos  27.03.12 15h59
Isso foi pura tentativa de homicídio qualificado!!! Daqui pra frente todos podem trcar tiros em qualquer lugar!!!!Só não esqueçam de levar os R$600,00 pra pagar fiança. Tá tudo liberado e salvem -se quem pude....socorroooo
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renato da rocha ferreira  27.03.12 15h02
Espero que o Ministério Pública ofereça denúncia por tentativa de homicidio, porque se fosse um cidadão comum, que tivesse atirado num policial,civil ou federal, não iria ser indiciado só por disparo em via pública.esta decisão da autoridade policial, foi cooporativista, bem como enganadora.
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