O policial federal disse que o início do incidente ocorreu no cruzamento entre as avenidas Historiador Rubens de Mendonça (Prainha) e Mato Grosso.
Ele disse que Fabrício Leite estava em uma caminhonete S-10 preta e teria atravessado o sinal vermelho, o que motivou o policial federal a buzinar para o técnico da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).
O agente contou, segundo a nota, que na altura da Clínica Femina, o papiloscopista reduziu a velocidade e deu passagem ao policial federal.
A partir de então, ele passou a perseguir o veículo Fox do policial, aproximando com hostilidade a caminhonete S-10 que dirigia, buzinando e dando “sinais de luz”.
A atitude do papiloscopista teria gerado preocupação em Piovan, por causa das funções que desempenha na PF.
Por essa razão, ele resolveu parar o carro em frente à Superintendência Regional da Polícia Federal para receber apoio em eventual ocorrência, pois desconfiou da conduta de Fabrício Leite ao trânsito e não sabia até onde ele iria persegui-lo, ou que atitude poderia tomar à medida que diminuísse o tráfego de veículos da avenida.
Abordagem
O policial federal, então, disse ter descido de seu veículo em frente à caminhonete dirigida pelo papiloscopista da Politec e se apresentado como policial federal, fazendo uma abordagem padrão. Ao descer de seu carro, Piovan estaria com sua arma de uso funcional - uma pistola calibre .09 mm de uso restrito às forças policiais – empunhada para baixo.
Ainda segundo Piovan, ele manteve a arma apontada para o chão e apresentou-se como policial, quando foi recebido com um tiro.
Após isso, houve troca de tiros até que se esgotassem as munições de Fabrício Leite. No total, segundo a nota da PF, foram disparados sete tiros da pistola e seis do revólver de Fabrício Leite.
Ao cessar a ameaça de tiros da arma de Leite, o agente Piovan disse que parou de atirar, deixando ainda três munições na pistola.
Segundo a PF, tal ação demonstra “autocontrole e intenção do policial federal de não matar o outro envolvido”.
O agente federal irá responder à um processo administrativo dentro da Instituição e não será afastado de suas funções até a conclusão da sindicância, a não ser que deseje passar por uma avaliação médica e seja comprovada a necessidade de afastamento temporário.Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
17 Comentário(s).
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amilton 29.03.12 10h23 | ||||
um mais irresponsavel, incompetente e despreparados do que o outro. cuiaba precisa urgente de uma campanha educativa no transito para formar motoristas responsaveis e educados... | ||||
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amilton 29.03.12 10h17 | ||||
se o pais fosse serio no minimo esses dois inrresponsaveis estariam presos . voces ja imaginaram se um filho nosso fosse atingido ... voces acham mesmo que esses dois nao teriam de evaporar do planeta... | ||||
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CLAUDIO PALMA 29.03.12 09h27 | ||||
Muito feio a Instituição Polícia Federal sair com nota "esposando" a indigesta versão da defesa de seu agente - PERDE A CREDIBILIDADE MAIS UMA VEZ COMO INSTITUIÇÃO - lamentável o ocorrido mas mais lamentável ainda é esta posição da Instituição. É a insegurança nas ruas e a indiscriminada desconfiança nos policiais, especialmente nos corporativistas que assim estimulam seus supervisionados a atos como esta que põe e risco toda uma população. e nenhum deles estava em diligência ou a trabalho... | ||||
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Marcio Durante 29.03.12 06h29 | ||||
O mais leigo e novato dos policiais estão careca de saber que não realiza abordagem a um suspeito sozinho. Muito menos num caso em que no carro suspeito há duas pessoas. Explicação criada e montada. Ficou até barato pro FEDERAL por ter abordado o suspeito de frente, contrariando a técnica policial. NÃO CONVENCE. | ||||
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Muniz 28.03.12 21h18 | ||||
SE FOSSE EM UM PAÍS ONDE AS AUTORIDADES SUPERIORES TRATASSEM AS COISAS COM MAIS SERIEDADE, MUITO PROVAVELMENTE OS DOIS ESTARIAM NA RUA SEM OS SEUS EMPREGOS. | ||||
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