O policial federal Walter Sebastião Piovan Júnior, de 40 anos, e o papiloscopista Fabrício Francisco Costa Leite, de 51, serão indiciados por tentativa de homicídio recíproca. Ambos se envolveram em uma troca de tiros em plena Avenida do CPA, em Cuiabá, por volta das 20h30 de segunda-feira (26).
O delegado Laudeval de Freitas disse que o crime ficou configurado como tentativa de homicídio, mesmo que ninguém tenha ficado ferido.
Conforme o delegado, não será necessário ouvir novamente os envolvidos, nem testemunhas, uma vez que todos depuseram durante o registro do flagrante.
Ele espera a conclusão do laudo de local do crime, que vai indicar as trajetórias dos disparos.
Caso o Ministério Público Estadual aceite a denúncia, os dois serão julgados por Júri Popular, privativo de crimes contra a vida.
Durante a troca de tiros, a picape S-10, que era conduzida por Fabrício, ficou crivada de balas calibre 9mm. Ele revidou, atirando seis vezes com seu revólver calibre 38.
A dúvida dos policiais do Plantão Metropolitano é sobre quem atirou para se defender; por isso, os dois foram autuados.
O crime é afiançável e Piovan e Leite foram liberados, após o pagamento de R$ 622. As duas armas foram apreendidas – tanto a pistola 9 mm como o revólver calibre 38.
Em seu depoimento, o policial federal relatou que, ao descer de seu Fox branco, viu o motorista da S10 armado e, então, atirou, mas não acertou os dois ocupantes da picape.
Ele acrescentou que atirou menos de 11 tiros, que é a capacidade do pente da arma, pois não estava totalmente carregada e ainda sobraram quatro projéteis.
O depoimento do tio de Fabrício, Jurandir Rodrigues de Miranda, 65, que viajava no banco do passageiro da S10, reforça a suspeita de tentativa de homicídio. Ele relatou que só não morreu “por sorte”, porque um dos tiros veio em sua direção.
Ele disse que se abaixou e abriu a porta. “O tiro no vidro veio em minha direção. Quando vi a arma apontada em minha direção, não pensei duas vezes: me abaixei a abri a porta”, explicou. Leia mais
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