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MATOU SERVIDOR
22.02.2023 | 17h03 Tamanho do texto A- A+

Justiça vê "relação de confiança" e mantém prisão de 2º acusado

Wanderley Leandro Nascimento Costa foi assassinado na semana passada em Cuiabá

Montagem/MidiaNews

O acusado Richard Estaques Aguiar Silva (no detalhe), que teve prisão preventiva decretada

O acusado Richard Estaques Aguiar Silva (no detalhe), que teve prisão preventiva decretada

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

A Justiça converteu em preventiva a prisão em flagrante de Richard Estaques Aguiar Silva, um dos acusados de ter matado o servidor da Assembleia Legislativa Wanderley Leandro Nascimento Costa, em Cuiabá.

 

A decisão foi assinada pelo juiz Diego Hartmann, plantonista da Comarca de Nova Mutum, durante audiência de custódia realizada na tarde desta quarta-feira (22).

 

O magistrado citou que o acusado mantinha uma "relação de confiança" com a vítima. 

 

O outro acusado do crime, Murilo Henrique Araújo de Souza, também teve a prisão preventiva decretada pela Justiça em audiência de custódia realizada na tarde de ontem (21).

 

Murilo foi o primeiro a ser preso pelo crime, em Terra Nova do Norte, na segunda-feira (20). Já Richard foi preso horas depois em Lucas do Rio Verde.

 

Os dois confessaram que assassinaram Wanderley asfixiado e desovaram o corpo em uma região de mata no Cinturão Verde, na Capital. Eles disseram que tinham uma “relação emocional” com a vítima.

 

Wanderley trabalhava com o deputado estadual Wilson Santos (PSD).

 

Na decisão, o juiz citou que Richard agiu com “frieza” e "indiferença". 

 

"Observa-se, ainda, que o conduzido era pessoa aparentemente de confiança da vítima, a quem esta franqueava acesso ao seu veículo e à sua residência, a revelar a frieza e indiferença do conduzido com a vida humana", escreveu. 

 

“Fica evidente, portanto, que a concessão de medidas cautelares diversas da prisão se revelam inadequadas e insuficientes, sendo necessária a imposição de decreto prisional preventivo para fim de acautelar o meio social - garantia da ordem pública - notadamente diante da extrema gravidade do delito e perigo para a sociedade - bem como para assegurar a aplicação da lei penal”, diz trecho da decisão.

 

O crime

 

Wanderley desapareceu no último dia 16, após sair de casa em seu veículo Chevrolet Traker.

 

Segundo a Polícia Civil, depois disso, os dois acusados do crime foram até a casa da vítima, no bairro São João Del Rei, e pegaram uma TV 70 polegadas.

 

Durante a investigação, os policiais receberam informações de que o veículo da vítima havia passado em um pedágio sentido a Sinop.

 

Com base na informação, foi possível identificar os suspeitos e prendê-los.

 

Os dois suspeitos foram autuados em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver e responderão também por homicídio.

 

Leia mais: 

 

Juiz mantém prisão de acusado de matar servidor da Assembleia

 

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