Tenente preso já estava afastado da PM e sem porte de arma

O tenente da Polícia Militar Rennan Albuquerque de Melo, de 34 anos, preso na manhã deste sábado (27), já estava afastado das funções e com o porte de arma suspenso desde janeiro de 2025.

A informação consta em nota divulgada pela Polícia Militar de Mato Grosso.

O policial foi preso suspeito de tentativa de homicídio. Ele atirou contra um motorista de aplicativo por conta de uma briga de trânsito, no último dia 19. O caso ocorreu nas proximidades do Shopping Goiabeiras, em Cuiabá.

De acordo com a corporação, a Corregedoria-Geral da PM acompanhou o cumprimento do mandado de prisão e instaurou procedimento administrativo para apurar o caso.

Ainda conforme a nota, o militar ficará preso no Batalhão da Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam), no Bairro Dom Aquino.

“A Corregedoria abriu procedimento administrativo para apurar o caso e o militar ficará custodiado no Batalhão Rotam”, informou a PM.

Procedimento anterior

A instituição destacou ainda que Rennan já responde a um procedimento anterior e está submetido a um Conselho de Justificação, além de estar afastado das atividades operacionais e com o porte de arma suspenso desde o início deste ano.

“A Polícia Militar não coaduna com nenhum tipo de crime ou atividade ilícita por parte de seus integrantes”, finaliza a nota.

Em janeiro deste ano, Rennan foi acusado de agredir um adolescente de 15 anos. Segundo relatos, o PM saiu para a rua e, ao ver que seu carro, um VW Jetta branco, apresentava um risco na lataria, abordou o adolescente, enforcando-o e exigindo que ele mostrasse quem havia cometido o ato de vandalismo.

Veja nota na íntegra:

A Polícia Militar de Mato Grosso informa que a Corregedoria-Geral acompanhou a prisão de um tenente suspeito de tentativa de homicídio, na manhã deste sábado (27), em Cuiabá. A Corregedoria abriu procedimento administrativo para apurar o caso e o militar ficará custodiado no Batalhão Rotam.

A PM informa ainda que o tenente já responde a procedimento anterior, estando submetido ao Conselho de Justificação, afastado de suas funções e com porte de arma suspenso, desde janeiro de 2025.

A corporação ressalta que não coaduna com nenhum tipo de crime ou atividade ilícita por parte de seus integrantes.