A deputada federal Amália Barros, que morreu neste domingo (12), era conhecida por ter como madrinha política a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e também por atuar fortemente na oposição ao governo do presidente Lula.
A parlamentar sempre teceu elogios à Michelle e não se incomodava com as críticas de que seria uma sombra da esposa do ex-presidente Jair Bolsnaro, de quem era considerada amiga.
“Michelle é uma mulher de muita fibra, de muito propósito e muito determinada. Ela é uma pessoa que age com amor, eu acho que ela seria uma excelente senadora, deputada, o que ela quisesse”, disse ela em entrevista ao Conexão Poder, em 30 de maio de 2023.
“Em momento algum isso me constrange [ser apontada como sombra de Michelle]. Pelo contrário, é motivo de muito orgulho. Eu não escondo de ninguém, a Michelle tem uma influência gigante na minha vida, ela é uma inspiração para mim, trocamos muita ideia”.
Na ocasião ela declarou que os opositores já estavam “batendo” em Michelle por perceberem sua força. A parlamentar também diz que Michelle é uma líder, “coisa que a gente não vê na Janja”.
Amália fazia críticas constantes ao governo do presidente Lula, onde era uma das vozes mais atuantes na oposição no Congresso Nacional.
“Não sou do time de quanto pior melhor, espero que sejam bons 4 anos para o país, mas não estamos vendo isso na prática. [...] Até agora não sei para o que esse governo veio”, afirmou à época.
Eleita em 2022, Amália cumpriu pouco mais de um ano e três meses do seu mandato, que era seu primeiro cargo público.
Ela morreu na madrugada deste domingo (12), na UTI de um hospital em São Paulo, onde estava internada desde o último dia 1º, após se submeter a uma cirurgia de retirada de um nódulo benigno no pâncreas.
Veja a entrevista na íntegra:
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2 Comentário(s).
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José 13.05.24 19h45 | ||||
Uma pena que na flor da idade, com tantos projetos a serem alcançados ter abruptamente encerrado desta maneira. | ||||
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Celso 13.05.24 08h33 |
Celso, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas |