O presidente do Democratas (DEM) em Mato Grosso, deputado Dilmar Dal’Bosco, criticou a possibilidade de o deputado federal Fábio Garcia (sem partido) migrar para a legenda e assumir a presidência, sem que haja um processo interno de escolha.
A migração de Garcia e de aliados, como o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), é negociada com o diretório nacional, sob a liderança do senador José Agripino Maia e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Para Dilmar, caso Garcia assuma o comando do DEM desta forma, irá repetir o mesmo erro que o levou a deixar o PSB.
Garcia, Mendes e outros estão deixando o PSB após a Executiva Nacional convidar o deputado federal Valtenir Pereira a se filiar na sigla e assumir o seu comando em Mato Grosso.

“Para mim, não tem nenhum problema em buscar entendimento. Lá no PSB, por exemplo, a situação ocorreu de cima para baixo, tiraram todo o diretório. Eles sofreram isso no partido em que estavam. É ruim vir e fazer a mesma coisa em outro partido. Imposição de cima para baixo, goela abaixo. Temos um dos diretórios municipais mais bem construídos do DEM e isso precisa ser respeitado”, disse Dilmar, em conversa com jornalistas, nesta semana.
Apesar de afirmar que não tem interesse em continuar na função de presidente do DEM, por ser líder do Governo na Assembleia Legislativa, Dilmar Dal'Bosco defendeu uma eleição interna. Inclusive, citou o nome do secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, Jaime Campos, como eventual candidato.
“Eu, quando vim para o DEM, antes era do PSDB, e vim para ajudar o partido. A pessoa quando ingressa em um partido, tem que conquistar. Tem que entrar para somar. Somando, a gente discute e vê. Aí, não tem problema nenhum em ser o Fábio presidente, ou o Mauro Mendes, Adilton Sachetti, Mauro Savi, Eduardo Botelho”, afirmou.
“O DEM só tem um deputado estadual. Temos grandes lideranças, como Jaime e Júlio Campos. Mas, eles são um grupo muito forte: um ex-prefeito da Capital, dois deputados federais, quatro estaduais. São pessoas importantes. Tem que entrar para agregar”, disse o deputado.
Troca de partido
Dilmar Dal'Bosco afirmou, ainda, que, enquanto comandou o partido, procurou fortalecer a abrangência do DEM em Mato Grosso.
Disse que irá fazer uma reflexão sobre a possibilidade de deixar o partido em março, quando abrir a janela da “infidelidade partidária”.
“Vou fazer uma reflexão, até porque, quando precisaram de mim para ajudar a manter o partido, a construí-lo em Mato Grosso, fui importante. Então, tem que haver um respeito. Mas, sou só um membro do diretório. Vou respeitar o que Jaime e Júlio decidirem”, completou.
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2 Comentário(s).
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| Adonias 27.11.17 03h23 | ||||
| De um político aposentado: esse aí sempre foi um pau mandado, o que decidirem ele vai concordar. | ||||
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| GalCo 26.11.17 00h02 | ||||
| Já foi Dilmar. | ||||
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