O presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) Valdeir Pereira afirmou que o governador Mauro Mendes (DEM) não deu perspectiva nenhuma para o cumprimento, em 2019, da lei que garante a dobra do poder de compra dos salários dos professores.
A lei foi aprovada em 2013 ainda na gestão Silval Barbosa e previa ganhos reais anuais de 7,69% até 2022, além da Revisão Geral Anual (RGA).
Segundo o presidente, um comunicado foi encaminhado para a categoria nesta sexta-feira (17), avisando sobre a dificuldade que o Governo está encontrando para pagar benefícios aos servidores da Educação, inclusive o aumento.
Em resposta ao Governo, os servidores da Educação decidiram em assembleia geral deflagrar greve geral a partir da próxima segunda-feira (27).
“Esse documento foi rejeitado pela categoria, porque é um documento bastante evasivo e ele coloca o pagamento [da Lei da dobra] condicionado à Lei de Responsabilidade Fiscal, coloca um série de outras questões, mas não aponta perspectiva de atendimento”, disse o sindicalista ao MidiaNews.
“Isso gera uma desconfiança. O governador, em uma reunião da AMM [Associação Mato-grossense dos Municípios], chamou a lei de 'palhaçada'”, completou.
A categoria pede que o Governo faça um calendário para melhorar a infraestrutura das escolas, pague a lei da dobra do poder de compra, além de exigir a RGA, realização de concurso público e o não escalonamento da folha salarial.
O presidente do Sintep garante que pautas como a RGA não serão determinantes para um possível encerramento do movimento paredista. Já que, segundo ele, a revisão é uma pauta dos servidores públicos do Estado, tendo o Fórum Sindical à frente.
“Nós temos um entendimento de que a RGA atende a todo funcionalismo público. E ela é uma pauta que deve ser tratada dentro do Fórum Sindical. Claro que faz parte das nossas reivindicações, mas, no entanto, não é fator determinante na nossa greve”, afirma.
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8 Comentário(s).
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Romeilto Soares de oliveira 28.05.19 07h34 | ||||
A culpa é sempre dos professores pelo índice baixo da educação vários fatores influência nessa baixa qualidade ,família estruturada infraestrutura falta de recursos nas escolas falta lanche papel pra impressão alunos drogados ,vai pra sala de aula daí vcs podem julgar | ||||
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Márcio 24.05.19 13h23 | ||||
O governador se não está dando conta peça pra sair. Agora o que é combinado não sai caro, logicamente em campanha ele já sabia disso tudo. Agora ta de brincadeira o Estado do Agronegócio com uma densidade demográfica baixa não conseguir honrar com suas responsabilidades. Parabéns ao pessoal da educação que batalham por seus direitos, pais e alunos juntem se ao movimento por uma educação melhor. Gente nossas escolas estão necessitando de reformas, e outras muitas coisas. Não venham tirar os direitos adquiridos do profissional da educação. | ||||
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Carlos 21.05.19 23h37 | ||||
Os Professores teoricamente deveriam serem os profissionais mais esclarecidos entre todos, mas tem demonstrado o contrario, primeiro por querer ter um ganho salarial em que o Estado não tem condições de cumprir, segundo por deixar se levar por uma greve inútil que somente vem desgastar a classe perante a opinião pública. O Governo não vai pagar porque não tem dinheiro, ponto final. | ||||
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Edmilson rosa6 21.05.19 22h44 | ||||
Gostaria que os professores estivesse com a massa exigindo o acabar com as regalias do STF e dos deputados estaduais e federais e diminuir os números de deputados federais para no máximo 3 por estado.cem com a gente no domingo. | ||||
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Blairo 21.05.19 16h46 | ||||
E uma das piores educações do Brasil, por causa da baixa capacidade intelectual dos mato grossenses. Nunca vi povo mais lerdo. | ||||
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