Cuiabá, Quarta-Feira, 30 de Julho de 2025
PROMETEU RIGOR
02.03.2023 | 17h37 Tamanho do texto A- A+

Haddad diz que violação de sigilo não pode ocorrer na Receita

Declaração se refere caso do servidor investigado por acessar e copiar dados fiscais sigilosos de adversários do ex-presidente Jair Bolsonaro

Heuler Andrey/Folhapress

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad

DA FOLHAPRESS

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quinta-feira (2) que será rigoroso com o caso do servidor investigado por acessar e copiar dados fiscais sigilosos de adversários do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e que violação de sigilo não pode ocorrer na Receita Federal.

 

"Violação de sigilo fiscal é uma coisa que não pode acontecer na Receita Federal. Um auditor tem que saber das suas responsabilidades", afirmou.

 

"Assim que ele [o processo] chegar à minha mesa, vou tomar a decisão cabível, garantindo ao servidor o direito de se defender, mas nós seremos muito rigorosos com aquilo que é uma preocupação do contribuinte brasileiro, qualquer que seja. Ninguém pode se sentir violado na sua privacidade, sobretudo em relação ao seu sigilo fiscal", acrescentou.

 

Como mostrou a Folha de S.Paulo, o acesso sem justificativa legal em 2019 a dados fiscais sigilosos de desafetos do clã Bolsonaro virou alvo de investigação do TCU (Tribunal de Contas da União) e deve resultar em demissão na Receita Federal pelo governo Lula (PT).

 

Na quarta-feira (1º), Haddad sinalizou a aliados que tende a demitir do serviço público Ricardo Feitosa, ex-chefe da inteligência da Receita no governo Bolsonaro, caso confirmada a quebra de sigilo de rivais do ex-presidente da República.

 

A Polícia Federal vai abrir um inquérito para apurar a devassa feita por integrantes da Receita contra desafetos do governo Bolsonaro. O caso foi revelado pela Folha de S.Paulo e será apurado na superintendência da PF no Distrito Federal.

 

Documentos internos do Fisco mostram que o então chefe da inteligência do órgão no início da gestão de Bolsonaro acessou e copiou dados fiscais sigilosos do coordenador das investigações sobre o suposto esquema das "rachadinhas" (o então procurador-geral de Justiça do Rio Eduardo Gussem) e de dois políticos que haviam rompido com a família presidencial, o empresário Paulo Marinho e o ex-ministro Gustavo Bebianno.

 

Não havia nenhuma investigação formal em curso na Receita contra essas três pessoas, o que resultou na posterior abertura de investigação interna e processo disciplinar que concluiu pela sugestão de demissão de Feitosa do serviço público.

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Armindo de Figueiredo Filho  03.03.23 12h42
ORA BOLAS!!! Curto e rápido !! Corte Tramontina!!! Esse é o atual Ministro da Economia que só teve 02 (dois) meses de aulas de economia!!! Só vem dando FORA!!!! Basta lembrar o CAOS/FRACASSOS por onde andou. Provas??? A internet está RECHEADA!! Me poupe desenhar!!!! Fim de papo.
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