Max aponta “déficit” na saúde e promete mudanças no orçamento

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), destacou as mudanças que pretende promover no Projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, que está em tramitação no Legislativo.

Os temas sociais sempre foram prioridade no meu mandato. Na área da saúde, identificamos um déficit

Os deputados aprovaram nesta quarta-feira (3), em primeira votação, o Orçamento do próximo ano, que prevê receita e fixa despesas em R$ 40,7 bilhões.

Max Russi afirmou que suas principais intervenções serão na área social, especialmente na saúde, em políticas públicas para mulheres e na destinação de recursos aos municípios.

“Os temas sociais sempre foram prioridade no meu mandato. Na área da saúde, identificamos um déficit relevante”, disse o parlamentar ao MidiaNews 

“Vamos atuar para equalizar, porque o Estado tem diversos hospitais para inaugurar e a atenção básica necessita de reforço”, exemplificou.

O deputado também adiantou que fará alterações para priorizar a causa animal, defendendo inclusive a construção de um Hospital Veterinário.

No eixo das políticas para mulheres, afirmou que vai avaliar, junto com a Comissão de Orçamento, mudanças necessárias para impedir, reduzir e enfrentar os casos de feminicídio.

Diálogo com o Governo

O presidente da Assembleia explicou que a Mesa Diretora e a Comissão de Orçamento mantêm diálogo constante com as equipes técnicas do Governo, da Secretaria de Fazenda (Sefaz-MT) e da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag).

“Esse contato é praticamente diário. Mantemos inclusive um controle próprio para conferir a exatidão dos dados apresentados”, afirmou.

“Antes de qualquer alteração, sempre pondero a opinião técnica do Governo e da equipe do Parlamento. As decisões são discutidas no Colégio de Líderes”, acrescentou.

Orçamento subestimado

Max Russi voltou a afirmar que o Orçamento de 2026 enviado pelo Governo está subestimado, abaixo da realidade.

“A subestimação da receita é um tema sensível. O Governo optou por um cenário conservador, o que é compreensível”, disse.

“A receita prevista para 2026 ficou inferior à de 2025, algo que não condiz com o potencial de Mato Grosso”, avaliou.