Michelle Bolsonaro atacou o presidente Lula (PT) e a primeira-dama Janja durante evento do PL Mulher em Rio Verde, Goiás.
A presidente nacional do PL Mulher se referiu aos dois como "casalzinho que demoniza Israel". Michelle chamou mais de uma vez a esquerda de "maldita", "ordinária" e que "promove a destruição". A ex-primeira-dama é uma das lideranças do partido com expressão nacional e dialoga bem com o setor evangélico conservador.
Michelle disse que Lula é um "gastador de primeira" e que "alguém paga" pelo crescimento da arrecadação. "Mexe no prato da família, no arroz, no feijão, na proteína daqueles que mais precisam. Eu sei que Deus permitiu esse momento para mostrar que quando o justo governa, o povo se alegra, e quando o ímpio governa, a nação geme. E é isso que tem acontecido com tantos impostos", afirmou.
Segundo ela, Lula deveria seguir o exemplo do ex-presidente do Uruguai José Pepe Mujica. "Esse sim era um socialista raiz, dente podre, carro caindo, meu amigo falou que ele tinha acho que era um fusca, um fusca caindo aos pedaços, casa ferrada, aí sim", disse ela, que se referiu ao presidente como um "socialista que só quer viver no luxo às custas do dinheiro do contribuinte".
A ex-primeira-dama voltou a repetir que seu marido é vítima do sistema. Cotada para uma possível chapa ao Planalto com Tarcísio de Freitas (Republicanos) em 2026, Michelle disse que "eleição sem Jair Bolsonaro não existe". "Ele continua sendo o único líder da direita candidato à Presidência da República, porque o que ele está passando é uma injustiça muito grande", afirmou. O ex-presidente está inelegível até 2030 por decisão do TSE.
Michelle contou que fala para Bolsonaro manter a "cabeça erguida, cuidar da saúde e se aproximar de Deus". Segundo ela, em casa, ela diz para o ex-presidente que a "tornozeleira na sua perna não é sobre você, é sobre um sistema, sobre a podridão da política". Bolsonaro está em prisão domiciliar há mais de dois meses.
Diferentes estados têm realizado eventos do PL Mulher. Na semana passada, Michelle passou por Ji-Paraná, em Rondônia. No palco de hoje havia mais homens (nove) nas cadeiras reservadas do que mulheres (oito). Os espaços foram ocupados por deputados, senadores, vereadores e lideranças do PL Mulher.
Em seu discurso, a ex-primeira-dama disse os homens estavam presentes porque o PL faz "política colaborativa". "Quem demoniza a figura masculina, a figura do homem, são as feministas. Nós somos mulheres femininas que queremos trabalhar em conjunto, amamos os nossos maridos, nossas famílias", completou.
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