O vice-presidente do PSB em Mato Grosso, deputado federal Adilton Sachetti, criticou a decisão da direção nacional do partido, que destituiu o deputado federal Fabio Garcia da presidência da sigla no Estado.
A destituição foi anunciada pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, em razão de Fabio Garcia ter votado de modo favorável à reforma trabalhista do Governo do presidente Michel Temer (PMDB), que ocorreu na madrugada de quinta-feira (27).
No início da semana, em uma reunião em Brasília, a Executiva Nacional havia decidido fechar questão contra as reformas trabalhista e previdenciária em tramitação na Câmara dos Deputados.
Para Sachetti, no entanto, a medida adotada por Siqueira é equivocada.
“Se isso foi realmente o que aconteceu, é um grande erro do partido. Isso é censura ao deputado. O deputado tem liberdade de expressão garantida na Constituição. Liberdade de voto e de expressão”, afirmou Sachetti, em entrevista à Rádio Capital, na manhã desta sexta-feira (28).
Na avaliação do parlamentar, não houve uma determinação por parte do PSB em tempo hábil.
“Não teve nenhuma determinação legal do partido em tempo hábil para a tomada dessa decisão. (Para fechar questão) tem que ter prazo legal, porque tem que dar direito a recurso. Você não faz uma votação dessas no dia que vai votar. Isso é feito com antecedência, para ter contraditório, para todo mundo se expressar”, disse.
“Para ocorrer um fechamento de questão, primeiro tem que ser a bancada do partido. Só a bancada tem o poder de fechar questão. Não teve na bancada esse fechamento de questão”, concluiu Sachetti.
Destituições
Além do presidente do PSB em Mato Grosso, foram destituídos da presidência do partido nos seus respectivos Estados: os deputados federais Maria Helena, de Roraima; Danilo Forte, do Ceará, e Tereza Cristina, do Mato Grosso do Sul, esta última líder do partido na Câmara.
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PSB nacional destitui Garcia da presidência da sigla em MT
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1 Comentário(s).
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Diva Silva 03.05.17 06h36 | ||||
Francamente a cada dia que passa os Brasileiros acreditam menos nos políticos que estão ai e hoje com certeza este percentual deve estar ainda menor, pois a partir do momento que a população elege os seus representantes para defender os seus direitos legais e esses se voltam contra os que os colocaram no poder fica muito claro que o foco dos políticos eleitos é de fato os próprios interesses e deus camaradas, sendo que isto será hoje e sempre. Então meus caros paramos de nos iludir com as lindas promessas de campanhas e vamos analisar friamente cada individuo que se candidatar a partir de então, pois estes estarão “nos representando frente a União”. Simples assim! | ||||
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