Cuiabá, Quarta-Feira, 6 de Agosto de 2025
LUTO NA IMPRENSA
16.06.2012 | 09h30 Tamanho do texto A- A+

Câncer mata jornalista Dora Lemes, assessora do TCE-MT

Profissional, que tinha 54 anos, atuou em vários veículos de Comunicação

TCE/MT

Dora Lemos tinha 54 anos e deixa 2 filhos

Dora Lemos tinha 54 anos e deixa 2 filhos

DA GAZETA DIGITAL
Morreu na madrugada deste sábado (16), em Cuiabá, a jornalista Doracina Barbosa da Silva Lemes, a Dora Lemos, de 54 anos, vítima de um câncer no pâncreas.

A jornalista nasceu em Uruanama, no Estado de Goiás, e vivia em Cuiabá há muitos anos.

Atualmente, Dora era assessora de imprensa no Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE).

Ela também trabalhou no jornal A Gazeta e foi dirigente do Sindicato dos Jornalistas do Estado por 2 mandatos.

A amiga de longa data, jornalista Regina Deliberai, conheceu Dora através de um veículo de comunicação dirigido por Regina e, desde então, se tornaram companheiras.

Muito emocionada, Regina disse que todos que conheceram Dora perderam uma grande amiga, e aqueles que não a conheciam, perderam a oportunidade de aprender.

“Devemos muito à Dora, ela fará muita falta”, afirmou. Regina disse também que Dora só se afastou da função no TCE nos últimos meses de tratamento.

Dora era casada e deixa 2 filhos, Mariana e Luiz Henrique.

O corpo da jornalista está sendo velado na capela Santa Rita, em Cuiabá.

O Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor-MT) encaminhou a seguinte nota de pesar pelo falecimento de Dora:

NOTA DE FALECIMENTO

Faleceu na manhã de hoje (16/06), em casa, a jornalista Doracina Lemes, a Dora, de câncer, aos 54 anos. Dora deixa marido e dois filhos além de muitas saudades junto aos outros familiares e colegas de profissão, principalmente aos que trabalharam e conviveram com ela mais de perto. O velório já está sendo realizado na capela Santa Rita, próxima ao Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá. O local e horário do sepultamento ainda não foram divulgados.

O Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso (Sindjor/MT) lamenta muito essa perda humana, já que perde também uma importante sindicalista, que foi nossa secretária geral na década de 90, tendo participado de várias rodadas de negociação com o patronato e organizado eventos de suma importância para o jornalismo mato-grossense. Dora ajudou a construir o Sindjor/MT.

No final da vida, era assessora de imprensa do Tribunal de Contas do Estado (TCE), mas trabalhou nas principais redações de Cuiabá, tendo sido repórter e editora, eminentemente de cadernos de Cidades.

Um abraço afetuoso aos familiares nesse momento de dor.

Sindjor/MT

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COMENTÁRIOS
5 Comentário(s).

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Diva  16.06.12 19h41
Querida comadre, vc está serena como sempre foi sua vida. Que sua vida eterna seja iluminada como foste entre nós.
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Enéas Cardoso Filhoa  16.06.12 12h57
Meus sentimentos a família, grande amiga de longas datas, conheci Dora ainda dona de casa no Bairro Baú em 1990, depois tive o prazer em conviver quando assessora de imprensa na Sefaz no Governo Dante de Oliveira.
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ANTONIO PERES PACHECO  16.06.12 12h46
O jornalismo mato-grossense perde uma de suas mais competentes e dedicadas profissionais. Os familiares perdem uma mãe, esposa, filha e irmã carinhosa, amada e atenta. Os amigos,colegas de profissão perdem uma referência de caráter, competencia, lealdade e compromisso com a ética e o interesse público, valores essenciais ao jornalismo, mas lamentavelmente, cada vez mais raro de encontrar em nosso meio. Nos 25 anos de amizade, coleguismo e companheirismo profissional, aprendi a admirar e amar esta jornalista brilhante,e sobretudo, humana, que foi a "Dorita". Enlutado, transmito aos familiares minhas sentidas condolências, orando com minha familia para que Deus dê-lhes o conforto e a graça de saberem que Dora,agora, retornar ao Lar Celestial. Descance em paz, Dorita.
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Marisa Batalha  16.06.12 12h43
Conheci Dora ainda quando trabalhávamos no Jornal do Dia, também estivemos juntas, por um tempo, na Gazeta. Quando cheguei em Mato Grosso foi com a Dora Lemos - meu Deus, a mulher com o corpo mais bonito que vi na minha vida -, que tomei meu primeiro porre, ali, bem no centro da cidade, num bar chamado Pinguinhas. Foi um porre homérico! Ela segurando todas as ondas e eu,que fico zonza à toa,nenhuma, como sempre! Tinha acabado de receber meu primeiro salário do jornal - nem sei se pelo Fim de Semana ou pelo Jornal do Dia -, mas era uma montoeira de dinheiro. Para quem passou um bom tempo sem nenhum, Jesus, tinha nos bolso uma fortuna. Pois não consegui,aquele dia no Pinguinhas,perdê-lo. Como, não sei! Até hoje acredito que foi no banheiro do bar, mas me satisfaço com a ideia que ela, Dora,obviamente, me fez acreditar (sic), que alguém muito necessitado o havia encontrado. Me lembro de ter argumentado, em meio a risos e prantos que, na época, ninguém era mais necessitado do que eu. Ah! deixa prá lá, disse ela, com voz de jornalista sabida como era. E, em seguida, disse uma daquelas frases que não te consolam mas têm um fundo de verdade pavorosa, mas inequívoca: a vida não é escrita a lápis Batalha, então, esquece esta porra,pois não dá para apagar esta situação com borracha. Que merda, verdade! Quer dizer,não havia outra saída senão tornar esta triste realidade, em verdade absoluta, fazer o que! Enfim, sem dinheiro, o dela também já havia acabado por ter pago toda a conta e termos ficado praticamente um sábado inteiro bebendo, chamamos Waldemir Félix, também jornalista e dos bons que trabalhava conosco e, na época, meu chefe no jornal. Aí, chega aquele bugre bonito, ainda 'novinho em folha', com seu carrão -um fusquinha azul de doer os olhos - retrô, mas bonitinho prá caramba. Levou-nos embora, me emprestou dinheiro depois de um belo bafão que fiz com ele (aliás, puro coisa de bêbado e de jornalista sem juízo, afinal não passava de um ponto perdido na cadeia alimentar, dentro da pirâmide do jornal). Mas selamos naquele dia, entre cervejas, umas pinguinhas, muitas histórias e uma bebedeira ímpar, uma amizade que ficará pra sempre na minha memória. Sei que Dora sofreu demais com o câncer e que até, na época da coordenadoria do TCE/MT,houve um certo ruído na nossa comunicação, logo, logo, detectada, sanada e silenciada, porque 'coisa boba' a gente sempre deixa prá lá. Mas saiu daqui, deste plano de vida como viveu - como uma titã, uma guerreira. Sou espírita, ainda que não goste da ideia da morte, acredito, entretanto,na vida após a morte. E sei, no fundo da minha alma, que aqueles como Dora Lemos que não desistem nunca de chegar viva até o dia seguinte e, ainda por cima, torná-lo refêrencia de mudança, só migrou de lugar. Agora está lá em cima. Possivelmente, em férias merecidas, mas num pódio lindo que só sobem os que lideram corridas, guerreiam contra a morte e zombam das dores, para que elas não saibam nunca que têm força de dobrar, às vezes, só às vezes, a nossa coluna dorsal.Que Deus tenha, como ele faz com seus filhos mais especiais,te acolhido pessoalmente Dora. Ah! e só para lembrar, vê se fica entre os que eu amo quando eu chegar por aí, para me amparar. E nunca se esqueça que eu te amo muito e que vou te amar prá sempre amiga. Hoje, mais do que nunca, amiga de minha alma!
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vilmar do carmo adorno  16.06.12 09h58
Há horas em nossa vida que somos tomados por uma enorme sensação de inutilidade, de vazio. Questionamos o porque de nossa existência e nada parece fazer sentido. Concentramos nossa atenção no lado mais cruel da vida, aquele que é implacável e a todos afeta indistintamente: as perdas do ser humano. DORA ERA UMA GRANDE MULHER, UMA PROFISSIONAL BRILHANTE QUE DEIXA UM LEGADO DE COISAS BOAS, ESTOU MUITO TRISTE.
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