Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
ROUBO A CAIXAS ELETRÔNICOS
25.04.2012 | 17h30 Tamanho do texto A- A+

Justiça decreta prisão preventiva de membros da quadrilha

Bando roubava caixas eletrônicos e lavava dinheiro em Mato Grosso

MidiaNews/Reprodução

Fernanda Daltro, prima do vice-governador, era uma das mais ativas integrantes do bando

Fernanda Daltro, prima do vice-governador, era uma das mais ativas integrantes do bando

KATIANA PEREIRA
DA REDAÇÃO

A Justiça decretou, na tarde de terça-feira (24), a prisão preventiva dos dez presos que atuavam no arrombamento de caixas eletrônicos e assaltos a bancos nos Estados de Mato Grosso, Rondônia, Tocantins e Goiás.

O grupo promovia os assaltos em diferentes pontos e "lavava" o dinheiro em carros e imóveis em Mato Grosso. Entre os presos, está Fernanda Cristina Daltro, prima do vice-governador do Estado, Chico Daltro (PSD).

A quadrilha foi presa durante a operação “Furacão”, deflagrada pela Polícia Civil, que desarticulou a quadrilha formada por 15 integrantes.

Dessa forma, permanecerão presos preventivamente: Ronny Peter Rocha Brito, líder da organização criminosa; sua companheira Fernanda Cristina Dias Daltro; o vice-líder da quadrilha, Willian Sidney Araujo de Moraes; Mário Marcio da Silva, o “Moi”; Damião de Oliveira Soares; a merendeira Rosemary Araújo da Silva; Bartolomeu Francisco da Silva; Andrea Gomes Garcia da Silva; Reinaldo de Moraes Junior e Marciene Ribeiro de Matos.

O grupo é acusado de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. Segundo a delegada Elaine Fernandes da Silva, os bandidos formaram a quadrilha em Mato Grosso para a prática de roubos e arrombamentos a caixas eletrônicos.

Depois, resolveu expandir os “trabalhos” para outros estados da Federação. Para disfarçar os crimes, o bando lavava dinheiro comprando veículos e imóveis.

As mulheres que participavam da quadrilha - Fernanda Daltro - tinham participação importante na organização criminosa. Cabia a elas fazer o suporte logístico aos comparsas. Elas compravam passagens áreas e terrestres, e também emprestavam conta bancária para lavagem do dinheiro roubado.

À Polícia as presas alegaram que entraram na vida de crime para manter alguns luxos, como cirurgia de lipoaspiração, roupas e sapatos de marca.

Consta que elas também viajavam muito para desfrutar o dinheiro roubado.

As investigações são comandadas pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), da Capital. O inquérito será finalizado em 30 dias. Todos os presos citados estão em unidades prisionais da Capital.

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