Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
SAÚDE PÚBLICA
16.10.2013 | 14h51 Tamanho do texto A- A+

Médicos param na sexta e admitem greve geral em MT

Em assembleia, categoria irá discutir possibilidade de paralisação por tempo indeterminado

MidiaNews

Médicos da rede pública confirmam protesto e admite parar por tempo indeterminado

Médicos da rede pública confirmam protesto e admite parar por tempo indeterminado

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
Os médicos que atendem pela rede pública de Mato Grosso irão paralisar as atividades na próxima sexta-feira (18), em protesto pela realidade da Saúde Pública no Estado.

O ato faz parte da programação em comemoração ao Dia do Médico e foi confirmado ao MidiaNews pela presidente do sindicato que representa da categoria (Sindimed), Elza Queiróz.

No dia, os profissionais participarão de uma assembleia-geral, às 9h, no Conselho Regional de Medicina (CRM-MT), para definir se haverá manifestações pela cidade e para discutir a possibilidade de uma greve geral por tempo indeterminado.

"Nossa mobilização é em defesa de melhorias na saúde e nas condições de trabalho. Queremos ganhos reais e não decisões ilusórias e eleitoreiras"

“Nossa mobilização é em defesa de melhorias na Saúde e nas condições de trabalho. Queremos ganhos reais, e não decisões ilusórias e eleitoreiras. Isso é muito mais que o ‘Mais Médicos’”, disse a presidente, fazendo referência ao programa federal implantado para levar profissionais para a rede de atenção básica nas regiões periféricas do país.

Em todo o Estado, há mais de quatro mil médicos que atendem pela rede pública de Saúde.

Segundo Queiróz, aproximadamente dois mil médicos estão concentrados na região metropolitana (Cuiabá e Várzea Grande).

Na pauta da assembleia, serão discutidos ainda o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) dos médicos e a necessidade de mais investimentos na Saúde Pública.

Além disso, a categoria deve discutir estratégias de defesa do Sistema Único de Saúde (SUS) e contra a privatização da Saúde por meio da contratação das Organizações Sociais de Saúde (OSS).

Também será feita uma avaliação das consequências da Medida Provisória 621, do Governo Federal, que instituiu o programa “Mais Médicos”, com bolsas de R$ 10 mil aos profissionais diplomados no Brasil ou no exterior, para atendimento nos municípios onde a atenção básica está desassistida.

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6 Comentário(s).

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Maria Goretti  17.10.13 07h50
Caro Willian, discordo de você quando diz que a população não tem nada com isso.Pelo contrário, amigo, a população tem TUDO a ver com isso, pois somos nós, povo, que votamos e damos poder aos políticos que aí estão. Colhemos o que plantamos...
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Thiago  16.10.13 22h18
Depende William. O setor público oferece aos professores salários que não passam de dois mil reais por mês em uma jornada de 40 horas e em condições precárias. Para médicos, o mesmo setor público oferece aos médicos, salários a partir de 15 mil para 20 horas de trabalho e quase não aparece candidato. A clínica particular rende muito mais. Já os professores do sistema público, muitos deles mestres e doutores de verdade, isto é, com pós-graduação realizada, nunca vão receber a metade do salário de um médico. Mesmo se comparado aos médicos do sistema público. Vide essa greve de professores. Mais de 2 meses em greve para ter um salário dobrado em 10 anos. Ou seja para receber, se fosse hoje, algo entre 3 e 4 mil reais por mês. E os médicos "doutores" são contra o Mais Médicos porque dizem que bolsa para médico estrangeiro de 10 mil por mês é trabalho escravo.
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fluvio  16.10.13 17h44
Como a população não tem nada ver,tem sim e só votar políticos mais compromissado com a população mesmo que este tenha 0.5% na pesquisa. Chega de grupos políticos que estão ai a anos e nada fizeram pelo nosso estado. Nossa governantes não consegue concluir nem umas obras para copa, quanto mais outros serviços como saúde, educação, segurança publica etc.
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Luana  16.10.13 16h22
"Nossa mobilização é em defesa de melhorias na saúde e nas condições de trabalho. Queremos ganhos reais e não decisões ilusórias e eleitoreiras" Tem tempo que eu escute esse discurso.Luta pelo nosso direito só através de greve, LUTEM PELOS SEUS DIREITOS NAS ELEIÇÕES, NA HORA DE VOTAR!!!!
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William  16.10.13 16h02
Sem professores, agora sem médicos e quem paga o pato é a população que não tem nada haver com a história.
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