Cuiabá, Domingo, 15 de Junho de 2025
INTERDIÇÃO NA PRAINHA
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Obras do VLT na avenida serão executadas à noite, afirma Secopa

Medida visa não prejudicar acesso ao comércio da região - uma das mais movimentadas da Capital

Mary Juruna/MidiaNews

Obras do VLT irão interditar trânsito na Prainha durante seis meses

Obras do VLT irão interditar trânsito na Prainha durante seis meses

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
As obras para revitalização do Córrego da Prainha e implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), por toda a Avenida Tenente-Coronel Duarte (Prainha), serão realizadas, prioritariamente, no período noturno.

A informação é do secretário da Copa, Maurício Guimarães. Segundo ele, a medida foi planejada pelo Consórcio VLT Cuiabá como a única forma de evitar um transtorno ainda maior no cotidiano dos motoristas cuiabanos, bem como evitar o comprometimento do acesso ao comércio da região - uma das mais movimentadas da Capital.

"Praticamente 90% da obra serão executadas à noite, para que a gente possa impactar menos o tão caótico trânsito que nós temos"

“Praticamente 90% da obra serão executadas à noite, para que a gente possa impactar menos o tão caótico trânsito que nós temos e para que possamos garantir o mínimo de acesso aos comerciantes ali da região”, disse.

As intervenções na região da Prainha começaram a ser realizadas na sexta-feira (15), para que o bloqueio parcial do trânsito possa ser feito. A região deverá sofrer interdições por trechos, que deverão durar cerca de seis meses.

As desapropriações também devem ter início durante os próximos 30 dias.

Segundo a Secopa, 20 imóveis localizados nos trechos localizados próximo ao Morro da Luz e à Praça Bispo Dom José deverão ser retirados total ou parcialmente, para que os trabalhos com vistas à Copa do Mundo de 2014 tenham continuidade.

“Começamos com a sinalização e, até o dia 1º de abril, começaremos a cravar as estacas para fazer o reforço no Canal da Prainha”, afirmou o secretário.

Guimarães garantiu, ainda, que o acesso ao comércio remanescente será mantido, bem como o trânsito de transporte coletivo.

“A Prainha não será fechada. A avenida vai operar com duas faixas, o que deve limitar um pouco o tráfego”, explicou.

Anteriormente, em entrevista ao MidiaNews, o secretário explicou que a interdição da Prainha deverá impactar a vida de quem usa a avenida como via de passagem (Leia mais AQUI e AQUI).

“A dificuldade será de acesso para quem usa a Prainha como ponto de passagem. Por exemplo, quem sair do CPA para Várzea Grande, não vai passar pela Prainha”, disse.

"A Prainha não será fechada. A avenida vai operar com duas faixas, o que deve limitar um pouco o tráfego"

A obra


A Prainha compõe o eixo 1 do VLT, que liga o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, à região da Grande Morada da Serra (CPA).

Aproximadamente 2,2 km do Córrego da Prainha deverão passar por um processo de revitalização. O trecho deverá ser coberto e pavimentado para que os trilhos do VLT sejam implantados.

Após a realização da obra, não restarão pontos de ônibus no local, apenas pontos de embarque e desembarque do VLT.

Além disso, um calçadão deverá ser construído para facilitar o deslocamento de pedestres pela região e incentivar o uso do transporte público – o que deverá resultar em melhorias para o Centro Histórico da Capital.

Implantação do VLT


O metrô de superfície percorrerá 22,2 km, divididos em dois eixos.

O Eixo 1, que ligará a região do CPA, em Cuiabá, ao Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, terá 15 km. Esse trajeto contará ainda com dois terminais de integração (CPA e André Maggi).

Já o Eixo 2, que fará a ligação entre o Centro e a região do Coxipó, terá 7,2 km, com um terminal de integração no Coxipó.

O novo modal será implantado em dois corredores estruturais do transporte coletivo e passará pelas avenidas João Ponce de Arruda e FEB, em Várzea Grande, e também pelas avenidas XV de Novembro, Tenente Coronel Duarte (Prainha), Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA), Coronel Escolástico e Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá.

Nessas vias serão construídas 33 estações (22 no Eixo 1 e 11 no Eixo 2), bem como três terminais de integração e obras de arte (viadutos, pontes ou trincheiras), necessárias para implantação do modal.

O consórcio VLT Cuiabá – formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia Ltda. e Astep Engenharia Ltda. – é responsável pela execução da obra, orçada em R$ 1,47 bilhão.

A previsão é de que o VLT seja entregue até março de 2014, de acordo com o cronograma do governo.



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COMENTÁRIOS
18 Comentário(s).

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Elcio  25.03.13 04h17
Elcio, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
NETO  19.03.13 17h56
A ESTRUTURA DA PRAINHA E VELHA E NÃO VAI AGUENTAR O VLT PODE TER CERTEZA QUE NO FINAL VAI SAIR O BRT
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Thiago Souza  19.03.13 13h05
Essas obras estão igual ao jogo SimCity (simulador de cidade), só que no jogo você faz o que quiser e fim do papo, aqui estamos lidando com pessoas e exigimos RESPEITO com a gente, afinal somos NÓS que pagamos os VOSSOS SALÁRIOS GOVERNANTES.
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marcos  19.03.13 08h22
EM MUITAS CAPITAIS, AS OBRAS SÃO TOCADAS A NOITE TAMBEM, POIS O FLUXO É MUITO MENOR, AQUI SE FAZ RECAPAGEM DE AVENIDAS E ESTRADAS EM PLENA LUZ DO DIA E SOL ESCALDANTE E O CONGESTIONAMENTO GIGANTE. SERA QUE NINGUEM SABIA DISSO ???? VIAJAM PARA FORA NÃO É PARA APRENDER, E PARA PASSEAR MESMO, GASTAR O DINHEIRO DO POVO COM PASSEIOS............FUI....
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NILSON DE ARRUDA PINTO  19.03.13 08h06
ENGRAÇADO, ESSE POVO NÃO TRABALHA NEM DURANTE O DIA, E VAI TRABALHAR A NOITE.KKKKKKKKKKKK
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