LAÍSE LUCATELLI
DA REDAÇÃO
Para o candidato a prefeito de Cuiabá Carlos Brito (PSD), seu adversário Lúdio Cabral (PT) está “coagindo” e “ameaçando” a população com seu discurso de alinhamento político com os governos estadual e federal.
“Esse discurso é uma forma de coagir os eleitores a votar no candidato que tem o apoio do Governo. Desse modo, ele ameaça a população, dizendo que a cidade não vai receber investimentos se outro candidato for eleito”, disparou Brito.
O candidato ressaltou que, no regime democrático, tal discurso seria “terrorista”, pois estaria tentando convencer a população por meio do medo.
“Então, quer dizer que as carências que Cuiabá sofre na área de saúde e estrutura, por exemplo, são propositais? Se a Prefeitura não se enquadrar do jeito que o Governo quer, não serve? Isso é terrorismo eleitoral”, afirmou.
“O alinhamento é uma questão que não cabe no Estado democrático. Se lutou tanto nesse país pela democracia, e os governantes querem criar condicionantes para os eleitores? A ditadura já passou, estamos no século XXI”, criticou.
Perda de apoiosCarlos Brito minimizou a debandada de aliados, que deixaram de apoiar sua candidatura para seguir com o petista.
O principal apoio perdido foi de entidades comunitárias, como a Ucamb (União Cuiabana de Associação de Moradores de Bairros) – que resolveu apoiar Lúdio Cabral após a articulação feita pelo ex-secretário de Estado Eder Moraes, desafeto de Brito dos tempos de Agecopa.
“A minha campanha é de luta, e não de festa. Quem está comigo é porque quer o bem de Cuiabá, e não porque está pensando em ter vantagem agora”, completou.