Cuiabá, Terça-Feira, 1 de Julho de 2025
PEDIDO AO STJ
05.01.2023 | 14h55 Tamanho do texto A- A+

Prefeitura entra com novo recurso para tentar reassumir a Saúde

Documento será apreciado pela presidente da Corte, ministra Maria Thereza de Assis Lima

Ednilson Aguiar/Assessoria

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, que acionou STJ contra intervenção

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, que acionou STJ contra intervenção

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

Em meio à crise e diante dos dados graves sobre a Saúde divulgadas pelos interventores, a  Prefeitura de Cuiabá entrou, nesta quinta-feira (5), com um novo recurso junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar reassumir o comando do setor.

 

Na última terça-feira, o procurador-geral-adjunto Allison Akerley da Silva pediu a desistência do primeiro recurso, que foi homologado pela presidente do STJ, ministra Maria Thereza de Assis Lima - que também julgará o novo recurso.

 

Em primeira análise, não há muita diferença nas alegações do primeiro para o segundo.

 

O Município continua afirmando que a Saúde não está um caos, mesmo com todas as evidências de falta de medicamentos, médicos, exames e o rombo financeiro de R$ 350 milhões. 

 

Além disso, nega que tenha havido descumprimento de decisões judiciais, que determinaram entre outras coisas a realização de concurso público na Secretaria Municipal de Saúde. 

 

"É certo que existe ainda muito a melhorar, porém o Município com afinco, vem desenvolvendo sua obrigação de prestar um serviço público de saúde de qualidade ao usuário do SUS", diz trecho do novo recurso. 

 

A intervenção

 

A intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá foi decretada pelo desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, na última semana.

 

Na prática, a determinação tira a administração do setor das mãos de Emanuel e a entrega ao Governo do Estado. 

 

Logo após a decisão, o governador Mauro Mendes (União) nomeou o procurador do Estado Hugo Felipe Lima como interventor. 

 

A intervenção tem prazo de 180 dias, seis meses, “salvo se houver motivos justificados e comprovados, que não advenham de desídia, incúria ou incompetência do interventor no afastamento da atual Secretária de Saúde”, disse o desembargador.

 

O desembargador ainda alertou que, caso Emanuel ou secretários, ofereçam qualquer embaraço a instalação do novo comando a Saúde, “será considerado como crime de desobediência e, conforme o caso, de responsabilidade, além de eventual improbidade administrativa”.

 

Leia mais: 

 

Prefeitura vê poucas chances de êxito e desiste de recurso no STJ

 

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COMENTÁRIOS
4 Comentário(s).

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messias  06.01.23 08h36
La tem um contrato de 5 milhões para colocar chips em cachorros e gatos. assinado da pra colocar nos animais do estado inteiro, vou ver se o meu gato já tal chipado.
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junior  05.01.23 21h26
Se fosse um país serio, você era pra estar preso. Rombo na saúde, fez a uti pediátrica fecha e uma massa de medico pedir conta, nem sei se vamos receber nosso salário. Covarde, pode escapa da justiça dos homens, mas espera a de Deus.
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Marco   05.01.23 19h16
Será que vai conseguir, não duvido de mas nada no Brasil.
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EDEMIR  05.01.23 16h34
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