O governador Mauro Mendes (DEM) vetou a emenda proposta à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) Estadual que incluía os recursos do FEX (Fundo Estadual de Auxílio à Exportação) no cálculo da receita corrente líquida do Estado.
A lei foi publicada no Diário Oficial do Estado que circula nesta quarta-feira (6).
A emenda havia sido proposta pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), e atendia a uma das reivindicações dos servidores públicos do Estado, que protestaram contra o pacote de leis proposto pelo governador.
No entendimento de parte do funcionalismo, bem como de alguns deputados, a exclusão do FEX da base de cálculo vai dificultar o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores. Isso porque, conforme a LRF estadual, a concessão do benefício só poderá ocorrer quando as receitas forem maiores que as despesas.
O Executivo, por sua vez, chegou a afirmar ser “ilógica” a inclusão do repasse na base de cálculo, uma vez que o pagamento do FEX não é automático e fica a critério do Governo Federal.
No ano passado, por exemplo, Mato Grosso deixou de receber mais de R$ 450 milhões relativos ao FEX porque a União decidiu não fazer o repasse.
O recurso é repassado pela União aos estados como uma forma de compensação pelas perdas com a Lei Kandir - que trata da isenção do ICMS nos produtos de exportação.
Até o momento não há garantias de que os valores relativos a 2018 ingressarão nos cofres do Executivo.
Ainda segundo o Governo do Estado, o orçamento da União para 2019 também não prevê o repasse do FEX aos Estados.
Também foi vetada na lei uma emenda de autoria do deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB), que modificava o parágrafo 5º do art. 5º. A emenda citava, na limitação de empenho em caso de não cumprimento de metas, os poderes Judiciário, Legislativo, Tribunal de Contas e Defensoria Pública.
Porém, segundo o veto do Excutivo, essa emenda perdeu o objeto em razão de uma outra, que restringiu a limitação ao Poder Executivo, em razão da autonomia financeira dos poderes, que não podem sofrer ingerência externa em suas finanças.
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5 Comentário(s).
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| MARCUS VINICIO ARRUDA E SILVA 07.02.19 08h21 | ||||
| só derrubar o veto. | ||||
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| Thiago 06.02.19 14h16 | ||||
| Daí vem o Governador e diz que dialoga com os servidores. NÃO DIALOGOU antes de enviar os projetos; NÃO DIALOGOU depois que enviou os projetos NÃO DIALOGOU durante as mobilizações que ocorreram na AL/MT E, mesmo após os debotes com o deputados, vetou essa emenda! NÃO ESTÁ DIALOGANDO nem com os deputados! Agora quero ver se os deputados vão derrubar esse veto ou se foi tudo carta marcada! | ||||
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| Eliel 06.02.19 13h35 | ||||
| Sou servidor público e estou de pleno acordo com nosso governador afinal é como contar com o ovo no ..... da galinha. | ||||
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| Ronaldo 06.02.19 11h01 | ||||
| É, não da pra contar com um filho que ainda não veio ao mundo é nen sequer é seu mas quem quer adminastra tem que ter como manter a empresa de pé e isso convem de estratégias competentes e licitas. | ||||
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| danilo 06.02.19 10h59 | ||||
| Botelho querendo ser o bom moço e os servidores olhando o próprio umbigo. | ||||
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