O vice-presidente nacional do PDT e ministro do Trabalho, Brizola Neto, afirmou que o senador Pedro Taques é um forte nome para disputar o Governo do Estado em 2014. Durante rápida visita à Cuiabá, na última sexta-feira (18), Brizola reiterou diversas vezes a "referência nacional" em que Taques se transformou em pouco mais de dois anos de mandato, mesmo ocupando em um cargo político pela primeira vez.

"É o primeiro mandato de Pedro Taques e, sem dúvida, ele tem sido destaque como um dos senadores mais influentes do Senado Federal"
“É o primeiro mandato de Pedro Taques e, sem dúvida, ele tem sido destaque como um dos senadores mais influentes do Senado Federal, sendo combativo, firme ideologicamente e que não tolera corrupção. Ele está pronto para disputar o cargo que desejar”, avaliou.
A corrida eleitoral com foco em 2014 neste momento, no entanto, foi rechaçada por Brizola Neto.
“Apesar de Taques estar pronto, agora não é o momento de pensar em 2014. Este ano não é ano eleitoral, é um ano de trabalho, acima de tudo para que o senador continue mostrando à população de Mato Grosso o quanto valeram os votos dos eleitores”, disse.
Articulações As articulações para que Taques dispute o Governo do Estado em 2014 também foram negadas pelo parlamentar.
Ainda assim, é inegável o fortalecimento do pedetista, tanto por sua atuação no Senado Federal como pelo papel que desempenhou nas últimas eleições, em que foi importante para a vitória do prefeito Mauro Mendes (PSB) em Cuiabá.
O movimento Mato Grosso Muito Mais (PDT, PSB, PPS e PV), formado nas eleições de 2010, definiu que em 2014 que terá candidatura própria.
A possível disputa de Pedro Taques à presidência do Senado Federal também tem sido considerada estratégica, já que, ao concorrer com Renan Calheiros (PMDB) terá visibilidade e destaque nacional. O fato, no entanto, é refutado pelo senador.
“Respeito este pensamento, mas não tenho nada a ver com isso. A construção para a presidência do Senado vem sendo feita com vários senadores, desde o ano passado”, disse.
“Eu concordo inteiramente com o ministro que nós temos que trabalhar em 2013, e deixar a eleição para o ano que vem. Por isso estamos trazendo o ministro para a região do Brasil que mais emprega. Discutiremos 2014 no momento certo”, completou.