O presidente do PSL em Mato Grosso, Aécio Rodrigues, afirmou que não há dúvidas para o partido quanto à legitimidade do pecuarista Gilberto Cattani para ocupar a cadeira deixada pelo deputado Sílvio Fávero (PSL) na Assembleia Legislativa.
Fávero morreu no último sábado (13), vítima da Covid-19, e a vaga é disputada por Cattani e o empresário Emílio Populo, da Viação Juína.
“Nosso objetivo é garantir a vaga do PSL, mas acredito que não tem discussão sobre isso, porque o primeiro suplente natural é o Gilberto Cattani, que já é diplomado pela Justiça Eleitoral”, afirmou Aécio.
Diplomado pela Justiça Eleitoral como primeiro suplente do PSL, Cattani deixou o partido no ano passado para ingressar no PRTB, sigla pela qual se uniu ao candidato ao Senado Reinaldo Morais (PSC) e figurou como suplente na chapa.
O principal argumento de Emílio é de que Cattani “traiu o partido” e não poderia ocupar a vaga. Caso ele tome posse, o empresário promete ingressar com uma ação na Justiça Eleitoral.
Segundo o presidente estadual do PSL, o pecuarista retornou à antiga legenda em 22 de fevereiro deste ano, mas a atualização da sua certidão de filiação partidária apenas deverá ser atualizada em abril deste ano.
“O primeiro suplente diplomado pela Justiça Eleitoral é o Gilberto Cattani. Então, independente de qual partido ele esteja filiado, ele tomaria posse. Ele já foi diplomado e toma posse”, explicou.
“A certidão de filiação dele só vai acontecer em abril, quando a lista é processada. Hoje a certidão dele vai constar o PRTB, mas já foi inclusa anteriormente a filiação dele ao PSL”, completou.
Aécio ainda disse que lamenta se houver qualquer conflito entre os dois suplentes e afirmou que o momento é delicado, pelo partido ainda viver o luto da perda do correligionário.
No entanto, ele salientou que o objetivo do partido é um só: garantir que a vaga seja do PSL.
“Hoje o partido está em harmonia e o nosso objetivo é trabalhar todo mundo junto”, disse.
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4 Comentário(s).
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Elias 16.03.21 20h08 | ||||
Os votos quem recebeu foi ele ou o partido? Foi voto nominal, ou na legenda? Se todos que trocaram de partido perdessem os mandatos... Aceitem que dói menos... | ||||
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Jailson Aleixo de 16.03.21 09h18 | ||||
Não tenha duvida. Sai perdeu a vaga. voltou, vai para o final da fila, assim e a vida. | ||||
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Benedito costa 16.03.21 07h59 | ||||
Uma vez que ele saiu do partido automaticamente todas as suas legitimidade que adquiriras perde de imediato ao sair do partido. Uma vez retornando e de forma pretensiosa? É óbvio e justo que perde suas vantagens que adquiriu naquele pleito. Agora é outra situação. | ||||
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Ivair Caetano 16.03.21 07h53 | ||||
No meu simples entendimento eu penso que se a vaga é do partido ( que eu acho um erro ) e não do candidato, eu entendo que a partir do momento que o filiado ao partido deixou a sigla, ele também abriu mão de tudo que o partido lhe ofereceu, inclusive a vaga de suplente eleito do partido. | ||||
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