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12.09.2016 | 10h01 Tamanho do texto A- A+

Taques parcela duodécimo em 7 vezes, mas teme novos atrasos

Metade do valor deverá ser paga até o dia 30 de novembro; e o restante, entre janeiro e junho de 2017

Marcus Mesquita/MidiaNews

O governador Pedro Taques, que vai parcelar os repasses aos Poderes

O governador Pedro Taques, que vai parcelar os repasses aos Poderes

DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO

O governador Pedro Taques (PSDB) parcelou em sete vezes os repasses do duodécimo dos Poderes do Estado, que estavam atrasados desde julho.

 

Ao todo, são R$ 298 milhões, referentes aos meses de julho e agosto.

 

De acordo com a proposta, serão repassados 50% até 30 de novembro deste ano. A outra metade será paga entre os meses de janeiro e junho de 2017 ou quando o Estado tiver caixa.

 

O Termo de Ajustamento de Conduta foi firmado na manhã desta segunda-feira (12) em uma reunião com o procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, o presidente do Tribunal de Justiça, Paulo da Cunha, o conselheiro do Tribunal de Contas, Valter Albano, e o presidente da Assembleia, Guilherme Maluf (PSDB).

 

União nos deve R$ 500 milhões. Sem esse dinheiro teremos dificuldades, inclusive com os próximos repasses

Taques, entretanto, afirmou que novos atrasos não estão descartados por conta da crise e de um possível novo atraso no FEX, o fundo que compensa Estados exportadores de commodities.

 

"Por que chegamos neste momento? E onde estavam todos quando o Estado chegou a esse momento? Chegamos porque o Executivo não fez sua parte nas gestões passadas", disse.

 

"Sempre avisei sobre a crise, mas parece que a ficha só caiu agora. A União nos deve R$ 500 milhões e estou indo para Brasília para cobrar esse valor do FEX. Sem esse dinheiro teremos dificuldades enormes, inclusive com os próximos repasses do duodécimo", disse.

 

O procurador Paulo Prado, entretanto, preferiu não comentar a possibilidade de novos atrasos do duodécimo.

 

“Eu não gosto de criar um pensamento negativo. Quero sofrer na hora certa. Se isso acontecer, vamos sentar e conversar. Não tem como fabricar situação de futuro. O presente que estamos vivendo é acreditar que o país e Mato Grosso vai conseguir equilibrar a situação”, disse.

 

“Esse montante movimenta Mato Grosso, movimenta o comércio, a indústria, os planos de saúde. Se isso acontecer é ruim para todo mundo. Espero que não aconteça, mas se acontecer, vamos sentar e buscar um caminho”, afirmou.

 

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COMENTÁRIOS
5 Comentário(s).

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PATRICIA PANIAGO DE OLIVEIRA SANTOS  19.11.16 00h04
Quero ver atrasar o salário dele!!!!! Claro que entendo que estamos em crise e há uma necessidade pra ontem de arrumar a economia, só não entendo como meia uma dúzia de políticos conseguiram acabar com o país. Tem que começar é bloquear o dinheiro das contas deles e vender seus imóveis para pagar o salário do povo que REALMENTE trabalha!!!!
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Pedro  12.09.16 16h13
Muda o discurso governador!
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Maurício Reis  12.09.16 14h38
Gente vamos nos posicionar politicamente não votando em nenhum candidato do PSDB, PMDB e DEM.Basta dar-lhes o mínimo de poder que eles se voltam contra o servidor público e a população mais pobre. Lembrem-se a nossa única arma contra esses bandidos é o VOTO. FORA TAQUES, FORA TEMER.Não podemos continuar sendo massa de manobra dessa corja.ACORDA POVO CUIABANO.Eles nunca tiveram compromisso com vocês.
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Adan Felipe Maidana Pimenta  12.09.16 11h41
É interessante essa visão que o MP está passando a todos no Mato Grosso. Depois que for firmado um TAC com algum infrator e houver descumprimento, a medida é "sentar e conversar"!
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Carlos  12.09.16 11h01
Kd o povo do RGA? Se essa crise continuar não vão ter nem salário.
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