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11.07.2012 | 16h41 Tamanho do texto A- A+

TCE mantém validade do contrato entre Estado e Banco do Brasil

Instituição continua responsável pela administração da folha de pagamento dos servidores

Reprodução

Banco do Brasil continua como instituição financeira oficial do Estado até 2016

Banco do Brasil continua como instituição financeira oficial do Estado até 2016

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) revogou, nesta terça-feira (10), a medida cautelar concedida em novembro do ano passado, que ordenava ao Governo do Estado a suspensão do contrato firmado com o Banco do Brasil.

O certame, no valor de R$ 118 milhões, foi feito com dispensa de licitação entre a Secretaria de Administração (SAD) e o BB, e determina a instituição como o banco oficial do Estado pela validade de cinco anos.

Na época, o relator do processo, conselheiro Antônio Joaquim, afirmou que a dispensa de licitação se tratava de um procedimento irregular, vetado nessa modalidade de contratação. Hoje, o Tribunal vê vantagens na centralização e processamento da folha de pagamento dos servidores públicos do Governo Estadual pelo Banco do Brasil.

O processo teve voto favorável de todos os conselheiros, que apontaram como uma das vantagens ao Estado o aumento, por parte do Banco do Brasil, do aporte imediato aos cofres estaduais, que passou de R$ 100 milhões a R$ 200 milhões.

Além disso, o TCE ressaltou que a instituição reduziu a incidência de tarifas bancárias para prestação de serviços, o que gerou uma economia aos cofres públicos de aproximadamente R$ 1,2 milhão por ano.

Apesar de manter a validade do contrato, com parecer favorável do Ministério Público de Contas, o TCE determinou ao Estado para que regularize a situação no final da vigência do contrato, em 2016.

O Banco do Brasil possui um contrato firmado com o Estado desde 2003. Segundo o conselheiro, o deferimento da cautelar em novembro foi necessário, pela maneira como foi feita a prorrogação do contrato.

Ele pontuou ainda que a medida trouxe resultados positivos, uma vez que durante a tramitação do processo, o BB refez a sua proposta de aporte financeiro e de cobrança de tarifas bancárias.



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