A cúpula do PDT se reuniu, na manhã de hoje, no escritório político do senador Pedro Taques (PDT), para discutir as eleições nos polos mais importantes do Estado.
O objetivo principal do encontro, no entanto, era definir se o partido continuará ou não dando apoio à pré-candidatura do empresário Mauro Mendes (PSB) à prefeitura da Capital.
Segundo Taques, principal líder da sigla, o PDT também não descarta construir um projeto de candidatura própria em Cuiabá, tendo o presidente municipal da sigla, Kamil Fares, como candidato. Ele também é o nome do PDT para ser indicado a vice em alguma chapa.
A aproximação de Mendes com o PMDB e o PR incomodou Taques, que ameaça abandonar o barco. A questão é polêmica, de modo que a discussão deve ser retomada na noite de hoje, em conjunto com os pré-candidatos a vereador da sigla. O partido planeja uma nova reunião na manhã deste sábado (16).
“Nenhuma aliança está concretizada. Não fechamos apoio ao Mauro, assim como o PR e o PMDB também não fecharam”, apontou Pedro Taques.
Ele observou que Mendes tem o direito de conversar com quais partidos quiser. “Ele é o candidato. Não podemos impor nada a ele. Assim como ele não pode impor nada a nós”, pontuou.
Taques disse que o partido ainda está discutindo se concorda em fazer parte de um arco de alianças que englobe os adversários das últimas eleições. “Eu tenho minha opinião, e vou tentar convencer os meus colegas do PDT. Os que tiverem uma opinião diferente, tentarão me convencer. E nós chegaremos, democraticamente, a uma decisão”, explicou o senador.
No entanto, ele se negou a revelar qual seria essa opinião, alegando que seria desleal divulgá-la antes de encerrar a discussão interna. Nos bastidores, porém, a opinião de Taques já é conhecida: ele é contrário a uma aliança com o partido do governador Silval Barbosa (PMDB), já que se elegeu fazendo oposição forte ao governo.
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Presidente municipal do PDT, Kamil Fares |
Kamil pontuou que pode ser um problema o fato de a aliança em torno de Mauro Mendes estar ficando muito grande, englobando vários partidos de peso. “Quando você tem muitos sócios, não só no processo político, mas também empresarial, acaba tendo mais divergências. Isso atrasa muitas coisas”, avaliou.
Tanto o PMDB quanto o PR tinha candidatura própria, mas abriram mão do projeto para disputar a indicação do vice de Mendes. As negociações do empresário com o PMDB estão mais avançadas, e a tendência é que ele opte por agregar em sua chapa o poder da máquina do Governo Estadual. O advogado Francisco Faiad (PMDB) é um dos mais cotados para ocupar o posto, e teria, inclusive, o apoio do governador Silval Barbosa.
Enquanto isso, o PDT "namora" o pré-candidato do PT, o vereador Lúdio Cabral, e discute também a possibilidade de uma aliança com o pré-candidato tucando, o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB).
2 Comentário(s).
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Edimilson Jose Ferreira 18.06.12 17h47 | ||||
vai com o pt de Ludio é mais coerente | ||||
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FRANK SABIÁ 15.06.12 14h56 |
FRANK SABIÁ, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas |