A Justiça de Mato Grosso manteve a prisão preventiva do empresário Eder Pinheiro, dono da Verde Transportes. Eder se entregou às 8h de domingo (25) à Polinter (Serviço de Polícia Interestadual), em Cuiabá, após dois meses foragido.
A determinação é da juíza plantonista Maria Rosi de Meira Borba, em audiência de custódia realizada no Fórum da Capital na tarde de domingo.
Conforme as informações repassadas pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, o empresário foi encaminhado a uma cela especial no Centro de Custódia da Capital (CCC), pois possui ensino superior.
À magistrada, Eder ainda disse que “foi bem tratado pela polícia”.
Ele teve uma ordem de prisão expedida na 3ª fase da Operação Rota Final, deflagrada no dia 14 maio. Nesta semana, ele foi denunciado junto a outras 18 pessoas pelo Ministério Público Estadual (MPE).
A Rota Final apura um suposto esquema de monopólio no transporte intermunicipal em Mato Grosso. Pinheiro é denunciado como sendo o líder do esquema e, inclusive, chegou a ser preso na 1ª fase da operação, em 2018.
A operação
As investigações constataram que empresários teriam se juntado a servidores públicos para impedir a licitação do setor.
Com o pagamento de propina, segundo o MPE, as empresas que possuíam contratos precários - e que cobravam valores abusivos nas passagens - operaram livremente durante anos no Estado.
As investigações são conduzidas pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) e Naco (Núcleo de Ações de Competência Originária), ambos do Ministério Público Estadual (MPE) .
Além de Eder Pinheiro, também foram alvos da terceira fase o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Passageiros de Mato Grosso (Setromat), Júlio Cesar de Sales Lima, o ex-deputado estadual Pedro Satélite, o deputado estadual Dilmar Dal'Bosco e a assessora parlamentar Cristiane Cordeiro.
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