Cuiabá, Quarta-Feira, 16 de Julho de 2025
CONDENADA PELO 8/1
28.01.2025 | 16h00 Tamanho do texto A- A+

Moraes derruba domiciliar e manda professora de MT para prisão

Moradora de Tangará da Serra, Maria do Carmo da Silva foi condenada a 14 anos de prisão

Montagem/MidiaNews

O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo da professora Maria do Carmo da Silva (detalhe)

O ministro Alexandre de Moraes, relator do processo da professora Maria do Carmo da Silva (detalhe)

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a professora Maria do Carmo da Silva, moradora de Tangará da Serra, cumpra sua pena por participação nos ataques de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, em uma unidade prisional.

 

Maria do Carmo da Silva deverá cumprir a pena em unidade prisional, seguida de tratamento e acompanhamento com psiquiatra e psicólogo

A decisão foi publicada nesta terça-feira (28), ao negar a continuidade da prisão domiciliar da professora.

 

Maria do Carmo foi condenada a 14 anos de prisão, em regime inicial fechado, em março do ano passado.

 

Ela estava em prisão domiciliar desde junho de 2024 após apresentar quadro depressivo grave.

 

A defesa pediu a “continuidade da prisão domiciliar, tendo em vista a degradação da condição de saúde psíquica da ré”.

 

Na decisão, porém, Moraes afirmou que ela “não faz mais jus” à prisão domiciliar.

 

“Como ressaltado pela Procuradoria-Geral da República, apesar de o Laudo Pericial  recomendado medida de segurança com internação hospitalar, observo que o diagnóstico da acusada, apesar de grave, não indica situação de inimputabilidade ou semi-imputabilidade”, escreveu.

 

“Assim, a ré Maria do Carmo da Silva deverá cumprir a pena em unidade prisional, seguida de tratamento e acompanhamento  com psiquiatra e psicólogo”, decidiu.

 

A condenação

 

Moraes afirmou que a participação da professora nas depredações ficou comprovada no seu próprio depoimento na Polícia e em juízo.

 

Nos interrogatórios, Maria do Carmo confirmou que ficou quase dois meses acampada no QG do Exército, em Brasília, por não aceitar ideologia de gênero nas escolas, liberação das drogas, do aborto, que segundo ela, é defendido pelo atual governo.

  

Ela negou participação no quebra-quebra dizendo que entrou no Palácio do Planalto com uma Bíblia nas mãos para orar, o que para Moraes não merece “credibilidade”.

 

“A ré, portanto, reconheceu que veio do Mato Grosso diretamente para a manifestação golpista que se instalou em frente o QGEx., tendo invadido a Praça dos Três Poderes e ingressado ilicitamente no Palácio do Planalto”, escreveu Moraes. 

 

“O conjunto probatório acostado aos autos corrobora que, na linha da fala da própria ré por ocasião de sua prisão em flagrante, estava na Capital Federal no dia 08/01/2022 para participar de manifestação de apoio a uma intervenção militar. Para tanto, esteve no QGEx. de Brasília por quase dois meses, aderindo ao grupo que se dirigiu à Praça dos Três Poderes, chegando a  invadir, em contexto de violência, o Palácio do Planalto”, acrescentou. 

 

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COMENTÁRIOS
52 Comentário(s).

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António   10.04.25 22h56
É uma tapa na cara da democracia, um recado à todos os brasileiros que pensarem diferente desse pseudogoverno.
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Arnaldo César coelho  04.04.25 16h51
A Venezuela é aqui.
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Cardoso  03.04.25 23h07
Cardoso, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
VANDERLEI  21.02.25 14h06
NEM VOU FALAR O QUE PENSO DESSE A.M !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! E PARA ONDE ELE DEVERIA IR!
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Odir Santos   20.02.25 21h01
Ainda não entendi o golpe de estado que tanto falam,eu não vi o exército em todo estado brasileiro nas ruas,eu não vi o exército em Brasília,eu não vi povo no ato cívico popular em Brasília com armas até os dentes,eu não vi líderes de grupos armados em Brasília. Ao exemplos da África, Venezuela,que quando querem derrubar um governo o próprio exército sem o povo vão e fecha tudo. Mais o que eu vi foi um tumulto de povo baderneiros e ruaceiros;e não um golpe de estado.
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