O presidente estadual do PL, Ananias Filho, negou que a candidatura do senador Wellington Fagundes (PL) ao Governo do Estado esteja em risco após o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, declarar o apoio da sigla à candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).

Segundo o dirigente estadual, a fala de Valdemar na verdade se refere a uma vontade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) externada em outubro, e que não há nada de novo nessa questão.
“Wellington nunca saiu da disputa e está fazendo o dever de casa no trabalho de pré-candidatura. O PL fez o dever de casa em 2022 e 2024 e vamos buscar a estruturação dentro das diretrizes colocadas pelo Valdemar”, disse nesta sexta-feira (21).
“Foi a mesma noticia que o MidiaNews deu em primeira mão, não teve nenhuma nova reunião. Conversei muito com o presidente Valdemar, ele externou que houve a reunião entre ele e Bolsonaro e que o ex-presidente externou que teria vontade de unir o PL com o Pivetta. Ele ainda vai ouvir o senador Wellington, não mudou nada daquela nota para cá”, afirmou Ananias ao MidiaNews.
Entretanto, segundo interlocutores do partido ouvidos pela reportagem, a conversa imporá limites à pretensão de Wellington disputar o Palácio Paiaguás. Mesmo sendo uma das principais lideranças do PL no Estado, ele não contará com o apoio de Valdemar nem do casal Bolsonaro.
A notícia sobre apoio da família Bolsonaro foi divulgada e primeira mão pelo MidiaNews no dia 20 de outubro. De lá para cá, o senador Wellington tem dito que mantém a sua candidatura ao Governo sob argumento de aparecer bem nas pesquisas.
Nesta quinta-feira (20), a coluna Painel da Folha de S. Paulo, afirmou que além do apoio da família Bolsonaro, Pivetta também teria o aval de Valdemar.
Rachaduras
O presidente estadual negou ainda que haja rachaduras internas no PL na definição se o partido lançará um nome ao Alencastro ou se apoiará Pivetta. Segundo ele, há diferenças de posicionamentos, o que classificou como normal, mas que o partido chegará unido na convenção em meados de 2026.
“Não há rachaduras no PL, tem posicionamentos diferentes, mas na convenção. A definição é da nacional e de Valdemar com Bolsonaro, bolso escolhe senador e Valdemar governador”, disse.
Ananias garantiu que os prefeitos das grandes cidades, como Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, seguirão a decisão do partido, mesmo que a sigla decida por Wellington.
“Tenho muita tranquilidade que prefeitos das grandes cidades apoiarão Wellington. Eles dão sua opinião, mas são soldados do PL, e a decisão final é do PL”, encerrou.
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