Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
OPERAÇÃO IMPOSTOR
21.11.2012 | 20h35 Tamanho do texto A- A+

Mais 2 suspeitos de fraude na Prefeitura depõem na Defaz

Esquema no setor tributário causou prejuízo de, pelo menos, R$ 1,3 milhão

Thiago Bergamasco/MidiaNews

Delegada Liliane Murata preside as investigações da Operação Impostor

Delegada Liliane Murata preside as investigações da Operação Impostor

LAÍSE LUCATELLI
DA REDAÇÃO
A delegada Liliane Murata, da Defaz (Delegacia Especializada em Crimes contra a Fazenda Pública), responsável pelo inquérito da Operação Impostor, ouviu, nesta quarta-feira (21) mais dois servidores do município suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção instalado na Prefeitura de Cuiabá.

Um dos suspeitos prestou depoimento durante a tarde e foi liberado em seguida. O outro começou a depor por volta das 16h30.

No total, 17 pessoas já foram ouvidas pela Defaz, desde a deflagração da Operação Impostor, no dia 9 deste mês. Dessas, 14 foram presas naquela data, e cumpriram cinco dias de prisão provisória.

Na quarta-feira passada (14), um dos suspeitos que estava com mandado de prisão em aberto se apresentou espontaneamente, prestou depoimento e foi liberado em seguida.

O mesmo aconteceu com o primeiro suspeito ouvido hoje, e deve ser o procedimento adotado com o segundo suspeito.

A assessoria da Polícia Civil informou que eles não chegaram a ser presos porque colaboraram com as investigações, e estão respondendo em liberdade.

Não foi informado, também, quantos mandados de prisão ainda estão em aberto.

Operação Impostor

A operação deflagrada no dia 9 desarticulou um esquema de corrupção na Prefeitura de Cuiabá, que causou um prejuízo de pelo menos R$ 1,3 milhão aos cofres públicos.

Esse foi o valor monitorado pela auditoria do município em 10 dias, referente à arrecadação de IPTU.

Segundo as investigações, os corruptos ofereciam oito tipos de “serviços” fraudulentos, como baixa em dívidas tributárias, e emissão de documentos falsos.

As propinas cobradas variavam entre R$ 100 e R$ 5 mil.

Entre os 17 suspeitos já ouvidos, 13 trabalham na prefeitura. Os outros eram intermediários do esquema.

A denúncia foi feita pelo prefeito Chico Galindo (PTB), que, ao detectar indícios de fraudes, levou o caso ao Ministério Público Estadual.

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COMENTÁRIOS
3 Comentário(s).

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Edna Maria Meirelles  22.11.12 09h00
Se eles procurarem...vão achar mais ainda....só investigar sem preguiça neh seu Galindo?????? tah na hora de investigar todos mesmoooooooo...
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joana regina  22.11.12 08h32
Agora deveriam também informar QUAIS EMPRESAS se beneficiaram....
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Mario  21.11.12 22h10
Diante do meio bilhão de reais da Carta de Crédito e dos Precatórios do Estado, esse valor de R$ 1,3 milhão é troco. Enquanto isso, os ladões de galinha estão presos, e os tubarões do estado estão livre, leve e soltos.
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