Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
VENDA DE VAGAS
03.03.2012 | 13h55 Tamanho do texto A- A+

Médico nega ter feito cobrança de cirurgia no Metropolitano

Polícia apura denúncia de pagamento de propina; vigia é um dos suspeitos

Otmar Oliveira/A Gazeta

Médico Luiz Henrique Guimarães, que nega cobrança de propina para fazer cirurgia

Médico Luiz Henrique Guimarães, que nega cobrança de propina para fazer cirurgia

DA REDAÇÃO
Citado nas investigações sobre o esquema de venda de vagas de cirurgia no Pronto-Socorro de Várzea Grande,o médico Luiz Henrique Guimarães de Amorim, 34, negou que tenha autorizado funcionários da unidade de saúde a oferecerem serviços em seu nome.

Atualmente, o profissional trabalha como ortopedista na unidade pública, no Hospital Metropolitano, localizado no mesmo município,e em uma clínica particular.

Luiz Henrique destacou ainda que é frequente que pacientes, socorridos primeiramente nos prontos-socorros,procurem unidades particulares de saúde para ter um atendimento mais rápido.

 Ele destaca que o fato acontece devido a situação crítica vivenciada no sistema público de saúde.

O médico, que já foi ouvido pela Polícia Civil, relatou que ficou surpreso ao receber a notícia de que deveria prestar esclarecimentos sobre o fato. “Não sabia que meu nome tinha sido citado”, disse.

Depoimentos

O delegado Fábio Silveira, da Delegacia Municipal de Várzea Grande, já ouviu também um funcionário do Pronto-Socorro de Várzea Grande, sobre a existência de um suposto esquema de cobrança de propina para a realização de cirurgias, no Hospital Metropolitano do município.

O esquema foi revelado pelo MidiaNews no último domingo (26) - clique aqui.

A Polícia Civil prendeu em flagrante, no sábado (25), o segurança Edson Fernando da Silva, 48, que trabalhava no Pronto-Socorro da cidade, quando ele recebia R$ 500 pela intermediação de uma cirurgia ortopédica no Metropolitano.

De acordo com informações da assessoria da Polícia Civil, até o momento, já prestaram depoimento uma gerente operacional do Hospital Metropolitano, a vítima da coação e a paciente que passou pela cirurgia, mediante pagamento.

A vítima contou que era coagida pelo agente de segurança a pagar o restante da propina, por uma cirurgia feita em sua esposa, no dia 23 de fevereiro.

Com informações do site Gazeta Digital


 

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Jorge Cintra  03.03.12 16h34
Reflexos de uma sociedade confusa, sem valores de referencia... Um capitalismo louco por migalhas!
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