A morte de Laísa Reis durante o parto de sua filha, Ayla, em Cuiabá, na última quarta-feira (4), comoveu a capital. A jovem tinha 26 anos, e estava dando à luz pela primeira vez. A bebê também não resistiu e morreu.
Laísa era filha da ex-secretária-adjunta da Casa Civil e candidata a vereadora, Paolla Reis (Republicanos). Diversos políticos e autoridades de todo o Estado manifestaram pesar pela tragédia familiar.
Também foi muito repercutido o assassinato do empresário do ramo de reciclagem, Mário Martello Júnior, de 68 anos. O crime ocorreu na manhã de sábado (2), mas o corpo dele foi encontrado somente na terça-feira (3).
Segundo a Polícia Civil, Mário foi morto por um ex-funcionário, que planejou o crime após ter seu contrato de trabalho rescindido. O assassino teria golpeado o idoso na cabeça com uma marreta. Ele e sua esposa foram presos.
Na política, o primeiro debate na televisão dos candidatos à Prefeitura de Cuiabá, na terça-feira (3), na TV Vila Real, foi marcado por ataques e acusações entre os quatro postulantes.
Os confrontos mais intensos aconteceram entre Lúdio Cabral (PT) e Eduardo Botelho (União).
Além dessas, também foram destaques as notícias sobre o caso Raquel Cattani, a chapa de Domingos Kennedy (MDB) que foi barrada pela JustiçaEleitoral, o incêndio numa loja de artigos religiosos, a condenação de um empresário por lavagem de dinheiro e incêndios no Parque de Chapada.
Confira os destaques da semana:
Morte de filha e neta de ex-secretária de Estado
Laísa Reis e sua filha recém-nascida, Ayla, morreram na quarta-feira (4), no Hospital Santa Helena, em Cuiabá, durante o parto. Ele teve uma atonia uterina, que é a perda da capacidade de contração do útero após o parto, o que aumenta o risco de hemorragia pós-parto. Ela sofreu parada cardíaca e não resistiu.
Laísa, que era bacharel em Direito e dava à luz pela primeira vez, era filha da ex-secretária de Estado, Paolla Reis (Republicanos), que concorre ao cargo de vereadora na Capital. Paolla se manifestou nas redes sociais sobre as perdas e sonhos que teve com a perspectiva da chegada da neta.
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Assassinato empresário
O empresário Mário Martello Junior, proprietário da Fênix Recicladora, foi encontrado morto em sua empresa na última terça-feira (3), no Distrito Industrial, em Cuiabá. Ele foi dado como desaparecido na segunda-feira (2), por um sobrinho, após não comparecer em um almoço marcado.
Conforme a Polícia Civil, o autor do homicídio foi Gilvanio dos Santos Souza, um ex-funcionário de Mário, que teve o contrato rescindido no dia anterior ao crime. A investigação revelou que Gilvanio havia planejado o assassinato, e foi até a empresa no sábado (31) de manhã, ocasião em que discutiu com a vítima e o matou. Gilvanio e sua esposa foram presos.
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Debate Gazeta
Os candidatos Eduardo Botelho (União), Lúdio Cabral (PT), Abílio Brunini (PL) e Domingos Kennedy (MDB) se enfrentaram no primeiro grande debate para a Prefeitura na terça-feira (3), na TV Vila Real. Foram mais de 2 horas de debate, divididos em cinco blocos.
O debate foi marcado por ataques e acusações, sobretudo sobre corrupção. Os confrontos mais intensos aconteceram entre Lúdio Cabral (PT) e Eduardo Botelho (União), que trocaram acusações em vários momentos do debate. Abílio Brunini (PL) e Domingos Kennedy (MDB) adotaram uma postura menos agressiva.
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Caso Raquel Cattani
Nesta semana, novos detalhes do assassinato da empresária Raquel Maziero Cattani, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), foram revelados pela imprensa. Vídeos divulgados na segunda-feira (2) mostram o passo a passo de Romero Xavier no dia do assassinato.
O crime ocorreu na casa de Raquel, no assentamento Pontal do Marapé, em Nova Mutum, no dia 18 de julho. O corpo da produtora rural foi encontrado pelo pai, o deputado estadual Gilberto Cattani, na manhã seguinte ao crime.
Também foram divulgadas prints de mensagens entre Romero e seu irmão, Rodrigo Xavier, que foi contratado por ele para cometer o homicídio, assim como prints de um grupo integrado por Romero, o deputado Gilberto e sua esposa Sandra, e Raquel, onde o suposto mandante enviou vídeos dos filhos, no dia do crime, para tentar criar um álibi que o afastasse do caso.
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Kennedy barrado
A Justiça Eleitoral indeferiu, na tarde de terça-feira (3), a chapa do candidato a prefeito de Cuiab,á Domingos Kennedy (MDB), pois a vice dele, Miriam Calazans (PDT), está com o título eleitoral suspenso.
A decisão foi tomada pela juíza Suzana Guimarães Ribeiro, da 39ª Zona Eleitoral de Cuiabá. Conforme o documento, Miriam teve seu título cancelado pela não realização da biometria e por não ter regularizado a prestação de contas de campanhas passadas. Ela também não estava apta a votar, o que também a impede de concorrer a cargos eleitorais.
Apesar da defesa de Kennedy entrar com embargos declaratórios contra a decisão, a manifestação jurídica foi negada pela juíza Suzana Guimarães Ribeiro, da 39ª Zona Eleitoral de Cuiabá.
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Loja de artigos religiosos incendiada
Uma loja tradicional em Várzea Grande, que vendia artigos religiosos de matriz africana e cristã foi criminalmente incendiada na noite de terça-feira (3). O crime foi filmado por câmeras de segurança da região, que mostram um homem no telhado do estabelecimento.
Apesar do trabalho do Corpo de Bombeiros, a loja ficou completamente destruída. Não houve feridos, mas o prejuízo dos donos ultrapassa a casa dos R$ 100 mil, informou um dos proprietários. Até o momento, o autor do incêndio não foi identificado.
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Empresário condenado
A Justiça de Mato Grosso condenou na quinta-feira (5) o empresário Gleisy Ferreira de Souza, proprietário da Propel Comércio de Materiais, a 39 anos de prisão, em regime inicial fechado pelo crime de lavagem de dinheiro. O empresário poderá recorrer em liberdade.
A condenação é proveniente da Operação Aprendiz e refere-se ao desvio de mais de R$ 1 milhão em um contrato firmado com a Câmara de Cuiabá em 2013, quando o ex-vereador João Emanuel era o presidente.
De acordo com o MPE (Ministério Público Estadual), o desvio ocorria na simulação de entrega de materiais de serviços gráficos pela empresa à Câmara de Vereadores.
Gleisy, segundo a denúncia, promovia a emissão de diversos cheques que eram sacados ou trocados por valores em espécie e entregues a João Emanuel com a aparência de licitude. Na decisão, o juiz afirmou que há provas documentais que o empresário fez os depósitos e a seguida emissão de cheques, visando ocultar valores produtos de crime, em 13 oportunidades.
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Incêndio em Chapada
Os incêndios que têm atingido a área de Chapada dos Guimarães obrigaram o Instituto ICMbio (Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) a fechar por tempo indeterminado atrativos do Parque Nacional da Chapada, que concentra cachoeiras e mirantes visitados por cerca de 20 milhões de pessoas ao ano.
De domingo (1º) a quarta (4), 35 focos de calor foram registrados no parque. Pontos turísticos requisitados como a cachoeira do Véu da Noiva e a cachoeira dos Namorados foram bloqueados. Antes, o morro de São Jerônimo e o Circuito das Cachoeiras já haviam sido fechados.
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