LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
O secretário extraordinário da Copa do Mundo, Maurício Guimarães, descartou a possibilidade de risco de quedas de energia durante a realização do Mundial em 2014.
Faltando pouco menos de um ano e meio para o início do torneio, quatro das nove obras necessárias para garantir o abastecimento de energia em Mato Grosso durante a Copa estão atrasadas, segundo balanço divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) (Leia mais
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"As informações que nós temos é de que as obras de infraestrutura para evitar isso [apagões] estão sendo feitas e serão entregues antes do evento"
“As informações que nós temos é de que as obras de infraestrutura para evitar isso [apagões] estão sendo feitas e serão entregues antes do evento. A Rede Cemat [concessionária de energia elétrica no Estado] diz que podemos ficar tranquilos. É nisso que estamos confiando”, afirmou.
As obras que estão sendo realizadas pela concessionária na Grande Cuiabá compreendem novas linhas de transmissão e distribuição de energia, que visam a garantir o abastecimento durante o Mundial e evitar apagões na Arena Pantanal, no Aeroporto Internacional Marechal Rondon e nas ruas da cidade.
Os empreendimentos em atraso, que deveriam ter sido entregues em dezembro de 2012, tiveram o cronograma reajustado para março deste ano.
VLTGuimarães ressaltou ainda que, apesar de o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ser movido à energia elétrica, a alimentação do novo modal de transporte não será dependente do abastecimento comum de energia elétrica.
Por essa razão, segundo ele, não haveria risco de que possíveis oscilações no abastecimento na Capital resultem na paralisação do transporte, pegando os passageiros de surpresa.
“Toda a alimentação do VLT será feita por uma rede própria para o modal, com transformadores e todo um tratamento específico para o VLT. O que está sendo questionado é o fornecimento de energia para o setor público, para uso da cidade, não para alimentação do modal”, disse.
O secretário afirmou que o Governo do Estado poderá buscar formas alternativas de alimentação do transporte, como ligação direta com a hidrelétrica. Ainda assim, no caso de falta de energia, Guimarães afirmou que o modal não irá parar de funcionar imediatamente.
“Se acabar a energia, o VLT não para. Ele tem uma garantia de um tempo funcionando plenamente, como se nada acontecesse. O nosso modal terá baterias que garantirão o sistema funcionando em caso de possíveis oscilações”, explicou.