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10.02.2013 | 09h20 Tamanho do texto A- A+

“O Carnaval de Cuiabá perdeu sua essência”, diz historiador

Ex-secretário relembra antigos carnavais e aponta descaso na área dita competente

Thiago Bergamasco/MidiaNews

Moisés Martins: o Carnaval cuiabano não é mais o mesmo

Moisés Martins: o Carnaval cuiabano não é mais o mesmo

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
O Carnaval chegou, mas não tem a mesma graça de outrora. Ex-vereador e ex-secretário municipal de Cultura de Cuiabá, Moisés Martins lembra com saudade dos festejos carnavalescos de antigamente, quando, segundo ele, a sociedade cuiabana se reunia para os dias de folia e tomava conta das principais ruas da cidade.

“O Carnaval perdeu sua essência, aquela vontade do povo brasileiro, não só cuiabano, de participar de uma manifestação cultural. O Carnaval não deixou de existir (...), mas não há mais aquela predisposição da comunidade em participar”, afirmou.

Em entrevista ao MidiaNews, o historiador, poeta, compositor, músico e escritor – que também é dentista por formação – relembra e compara os carnavais que já ocorreram na Capital com os festejos atuais.

Martins conta quais eram os blocos e personalidades que foram destaques no século passado, faz um panorama sobre a política cultural do município e alfineta o samba-enredo que será apresentado pela escola de samba carioca, Estação Primeira de Mangueira, em homenagem à Cuiabá:

“Faltou cumprir a sinopse, mostrar a cara de Cuiabá nesse processo. A gente nunca teve jequitibá”, criticou.

Confira abaixo os principais trechos da entrevista:


"O Carnaval perdeu sua essência, aquela vontade do povo brasileiro, não só cuiabano, de participar de uma manifestação cultural"

MidiaNews - Como era o Carnaval de antigamente? Quais eram os blocos, as tradições e os hábitos dos cuiabanos?

Moisés Martins –
Época de Carnaval em Cuiabá sempre foi uma festa comunitária. Todo mundo participava e não existiam essas disputas e classificações que existem hoje, com escolas de samba. Era somente o povo brincando. Nós tínhamos aqui uma casa que fazia máscaras, que eram muito usadas naquela época, e que se chamava João Cabral. Ela ficava no calçadão da Rua de Baixo [Rua Sete de Setembro], no Centro Histórico. Naqueles anos, a juventude montava muitos blocos e saía pelas ruas com fantasias de índios, morcegões, cheios de espelhinhos, pedras e penas de emas pelo corpo. Um dos personagens que mais marcaram esses carnavais antigos foi Portela, um amigo meu que gostava de se fantasiar de mulher. Eu me lembro de que a primeira vez que assisti a um encontro de blocos em Cuiabá foi na década de 1950, na Rua Marechal Rondon, próximo à Praça da Mandioquinha. Um bloco subia e outro descia e eles faziam uma espécie de ‘guerra’. Naquela época, haviam só os blocos e cordões, não escolas de samba. Enquanto os cordões eram mais familiares, montados por pequenos grupos de pessoas, os blocos eram um pouco mais sofisticados, com bandas tocando e acompanhando o grupo enquanto eles percorriam as ruas de Cuiabá. No Porto, nós tínhamos o Bloco do “Nhôzinho”, a Estrela Dalva, o Bloco dos Sujos. E depois dos blocos é que surgiram várias escolas de samba, por meio do Pacheco e Edivaldo Camargo. Nós tínhamos também o “Corso”, um carnaval que acontecia sempre em cima de carros antigos, caminhonetes e caminhões. E quem emprestava muitos carros para isso era o meu amigo, que já faleceu, Névio Lotufo. Ele tinha uma coleção de carros e emprestava todos nessa época do Carnaval. O Carnaval em Cuiabá foi uma cultura passada exclusivamente de pai para filho, durante um bom tempo. Mas quando as escolas de samba entraram, lá no final da década de 1950, o Carnaval saiu um pouco do foco. E depois começaram os desfiles organizados.

MidiaNews – Quando começaram a surgir as escolas de samba na Capital? Por que elas não ganharam tanta repercussão quanto os blocos, por exemplo?

Martins -
Quando surgiram as escolas de samba em Cuiabá, eu tenho certeza que foi uma ideia copiada do que já acontecia no Rio de Janeiro. Só que lá no Rio, a verba para se fazer um desfile de escola de samba era muito maior, e aqui a dificuldade era tremenda. E a Prefeitura de Cuiabá sempre ajudou com uma importância em dinheiro, que não resolvia o problema, mas que ajudava as escolas, para que elas pudessem desfilar. Mas as escolas de samba sempre foram fracas em Cuiabá, porque o potencial econômico nunca deu condições de acontecer alguma coisa mais elaborada.

"O ‘povão’ gostava de se reunir nas ruas ou no Clube Grêmio Operário. Mas, o lugar predileto era a Avenida Ponce, que hoje é conhecida como a Avenida Isaac Póvoas"

MidiaNews – Onde as pessoas gostavam de se reunir no Carnaval?

Martins -
O ‘povão’ gostava de se reunir nas ruas ou no Clube Grêmio Operário. Mas o lugar predileto era a Avenida Ponce, que hoje é conhecida como a Avenida Isaac Póvoas. A festa começava lá onde é hoje o 44º Batalhão de Infantaria Motorizado, que antes era o 16º Batalhão de Caçadores, e o povo descia nos blocos e cordões até chegar à Prainha. E quem não participava, só assistia, ficava na lateral dessa avenida. Assim eram as manifestações do Carnaval. Mas não podemos nos esquecer de que o Carnaval cuiabano tinha um componente mais elitista, que eram as festas que aconteciam nos clubes Feminino, Dom Bosco, Náutico, Grêmio Antônio João. A elite se reunia nesses lugares. Um dos principais pontos do carnaval local, e que dura até hoje, é a Praça da Mandioca, lugar iminentemente cuiabano para se fazer essa manifestação popular.

MidiaNews – Podemos afirmar que a Praça da Mandioca é o único local que resistiu ao tempo?

Martins –
Sim. Ela resistiu ao tempo porque o povo a fez resistir ao tempo. Porque a cultura não acontece na elite. A elite apenas usufrui da cultura. A cultura acontece no seio do povo, principalmente dos mais simples. Se você analisar os blocos que existiam, por exemplo, verá que a maioria era proveniente de bairros que a gente chamava de ‘ribeirinhos de Cuiabá’: Várzea Ana Poupino, Barcelos [na região do Dom Aquino], Terceiro de Dentro e Terceiro de Fora [região do Grande Terceiro].

MidiaNews – Qual a principal diferença do Carnaval das décadas de 1950 e 1960 para o Carnaval de hoje?

Martins –
A principal diferença é que antigamente o Carnaval era formado pelo povo, era mais familiar, organizado pela comunidade, que também participava dos festejos. Hoje, se montam as arquibancadas e a comunidade fica à margem, lá de cima das arquibancadas, assistindo as escolas de samba e os blocos desfilarem. O Carnaval perdeu sua essência, aquela vontade do povo brasileiro, não só cuiabano, de participar de uma manifestação cultural. Há uma mutação muito grande. E o que é mais interessante e preocupante: não houve um período de transição para se assimilar essa nova ideia do Carnaval. Atualmente, o Carnaval tem outro contexto. Na década de 1950 e 1960, as pessoas saiam mascaradas e não havia tanta preocupação com segurança. Hoje você vê que a situação é muito mais complicada, somente é mais tranquilo se for feito em uma pequena comunidade ou em um grupo familiar.

Thiago Bergamasco/MidiaNews

"Antigamente, o Carnaval era formado pelo povo"

MidiaNews – Se o Carnaval perdeu sua essência, pode-se considerar que ele deixou de existir?

Martins –
O Carnaval não deixou de existir. Ainda há algumas coisas que resistiram, como os festejos na Mandioquinha, no Porto. Mas não há mais aquela predisposição da comunidade de participar. Dentre os clubes antigos, por exemplo, não há mais nenhum que faz uma festa interna tradicional de Carnaval. Antes, existiam esses núcleos de Carnaval, com bandinhas tocando marchinhas para o povo se divertir.

MidiaNews – Na sua visão de pesquisador, quando o Carnaval tradicional começou a se perder?

Martins –
Não houve um período determinante, mas podemos dizer que a criação de uma grande escola de samba, mais organizada, feita pelo Batista Jaudy, poderia ser um marco desse processo de realização do Carnaval. Não só ele, mas o Edivaldo Ribeiro e o Pacheco, que também ajudaram a criar escolas. O Carnaval cuiabano, então, pode ser dividido entre a época dos cordões e blocos e a chegada das escolas de samba.

MidiaNews – O que achou do acordo feito entre a Prefeitura de Cuiabá e a Estação Primeira de Mangueira? O carnaval cuiabano conseguirá ser bem representado na Marquês de Sapucaí?

Martins –
Sem dúvida alguma, esse desfile pode trazer pontos positivos para a gente, porque deve mostrar algumas coisas da cidade e é uma forma de divulgar a cidade e o Estado. Se bem que a gente nunca teve jequitibá [referência ao samba-enredo da escola]... (risos). Mas vamos esperar para ver os carros alegóricos e as fantasias. De repente, as imagens vão falar mais alto do que o samba-enredo.

MidiaNews – Falando no samba-enredo, como o senhor analisa a letra escolhida pela escola de samba? Realmente homenageia Cuiabá ou deixou a desejar?

"Se formos analisar o que o pessoal da Mangueira afirmou na sinopse que fala da história de Cuiabá, eu acho que [o samba-enredo] está contando muito pouco da nossa história"

Martins –
Faltou cumprir a sinopse, mostrar a cara de Cuiabá nesse processo. Se formos analisar o que o pessoal da Mangueira afirmou na sinopse que fala da história de Cuiabá, eu acho que está contando muito pouco da nossa história, que é muito rica e tem muitos outros componentes: gastronomia, sociologia, modo de vida da época, a vestimenta, os tipos populares... Então, essas informações poderiam ser usadas de uma maneira melhor. Muitos poderão até chorar de ouvir o samba-enredo e ver o desfile. É um direito de cada um. Mas eu acho que pelo fato de ser na Sapucaí, no Rio de Janeiro, onde não só o Brasil, mas o mundo vai ver toda essa ‘parafernália’, tudo poderia ter sido bem mais explorado.

MidiaNews – O senhor participou da concorrência pela escolha do samba-enredo da escola com uma composição. O que o senhor acha que faltou para ser o escolhido?

Matins –
Eu cheguei a concorrer com uma composição, falando sobre como a Mangueira saía do Rio de Janeiro e vinha desbravar as terras mato-grossenses, encontrando aqui alguns tipos populares: Antônio Peteté, Maria Taquara, Zé Bolo Flô. E eles cantaram a eles o seguinte refrão: ‘Comeu cabeça de pacu, não sai mais daqui, a não ser para sambar na Sapucaí’. Em seguida eu falo também sobre a gastronomia, o pixé, o peixe, a Maria Isabel, o doce de caju. Foi uma coisa dirigida, com a cara de Cuiabá. Mas a gente nunca sabe o que passa na cabeça dos outros [em referência à escolha da escola pelo outro samba-enredo].

MidiaNews – E como o senhor avalia a decisão do Município de distribuir as festas dos foliões pelos bairros da cidade e de adiar o tradicional desfile de Carnaval para o dia 7 de abril?

Martins –
A descentralização começou há algum tempo. Mas fazer o desfile de Carnaval ser realizado junto ao aniversário da cidade, em 8 de abril, acho meio difícil combinar. Porque o aniversário de Cuiabá pede outro contexto, com um desfile cívico, militar e estudantil.

Política Cultural

MidiaNews – Como o senhor avalia a política cultural de Cuiabá?

"A política cultural de Cuiabá não existe. Existem eventos, apoios a determinadas ações, mas nada de forma dirigida"

Martins –
A política cultural de Cuiabá não existe. Existem eventos, apoios a determinadas ações, mas nada de forma dirigida. Por exemplo, se você pegar os professores da rede municipal de ensino e pedir para que eles falem sobre a heráldica da bandeira municipal e do escudo municipal ou falar e cantar o hino de Cuiabá, tenho certeza que a grande maioria não saberá, porque não há uma política voltada para esse sentido. A cultura acontece no seio da comunidade periférica. Quando fui secretário-adjunto, eu defendia a formação de agentes culturais. Esses agentes seriam os próprios moradores de cada bairro da cidade, que seriam preparados para disseminar a cultura cuiabana. E o público-alvo seriam as escolas municipais, para atingir os estudantes e suas famílias, a fim de fazê-los entender esse processo. Isso seria uma política que permitiria o entendimento do processo cultural de Cuiabá, que é extremamente rico.

MidiaNews – Falta incentivo financeiro?

Martins –
Isso também é necessário. Precisam aumentar a injeção de verbas na Secretaria Municipal de Cultura, porque nós recebemos menos de 1% de toda a arrecadação do Município, quando o ideal seria, ao menos, 1%, para que pudéssemos iniciar um processo de política cultural voltada à sociedade cuiabana. O necessário mesmo seria 5% da arrecadação municipal, mas isso nós não vamos conseguir nunca. Então, se garantir pelo menos 1%, já ajuda. Aí teríamos que ter seminários, palestras e conferências, trazendo pessoas que conhecem o processo cultural e que pudessem vir e discutir os problemas existentes aqui. Os próprios produtores culturais de Cuiabá precisam receber um pouco de informação. Eles lutam para superar as dificuldades e melhoraram os projetos que apresentam, mas é necessário melhorar ainda mais. Tem que se ter uma visão muito mais ampla sobre a questão cultural em Cuiabá, que é linda, é bonita, mas que não está sendo explorada da maneira devida. E agora é o momento para ser explorado, porque está chegando a Copa do Mundo e nós somos uma das sedes.

Thiago Bergamasco/MidiaNews

"Cuiabá não está preparada, culturalmente falando, para receber a Copa de 2014"

MidiaNews – O senhor acredita que estamos preparados, culturalmente falando, para um evento desse porte?

Martins –
Nós precisamos ter gente preparada para falar sobre Cuiabá com a cara de Cuiabá, com prioridade. Hoje, a pessoa vai falar sobre Maria Isabel, sobre peixe, mas não consegue falar sobre o que realmente tem o ‘cheiro’ de Cuiabá, o que seria a panela de barro da cidade. Se você fizer uma análise, em Cuiabá, a Cultura tem muito mais componentes do que o turismo, que aqui se resume ao Centro Histórico, ao Morro da Caixa d’Ádgua Velha, Museu do Rio, às igrejas que existem, às comunidades ribeirinhas. Agora, em cada um desses lugares há uma história, há um elemento cultural que não pode ser ignorado. Precisamos de agentes culturais preparados para atender os turistas, e que sejam pelo menos bilíngues, se não estaremos jogando dinheiro fora. E isso já devia estar sendo feito, sendo programado há muito tempo, porque a Copa de 2014.

MidiaNews – Nesse contexto, então, Cuiabá não está preparada para sediar a Copa?

Martins –
Eu acho difícil, devido ao tempo que nos resta, não por falta de capacidade.

MidiaNews – Em sua análise, o que falta para que o patrimônio cultural, artístico e histórico de Cuiabá não se perca?

Martins –
Primeiramente, cuidado. Se você ama a sua cidade, você cuida dela. Há bustos e estátuas sem placas de identificação, casarões caindo. Falta divulgação das histórias de Cuiabá. As pessoas precisam andar pela cidade, valorizar a nossa cultura, porque senão tudo isso será perdido.

MidiaNews – A fusão entre Cultura e Turismo, como vem sendo pensado pela administração municipal, acaba por prejudicar ainda mais o setor cultural ou é uma saída viável?

"Nós já tivemos experiências com algumas pessoas comandando a pasta [de Cultura] e que fizeram um desastre muito grande"

Martins –
O turismo sem cultura é apenas um passeio sem história. Para que haja o turismo cultural, é necessário que haja pessoas competentes, preparadas para desenvolver esse processo em conjunto. Eu acredito que as duas pastas devem ser integradas, caminharem juntas, enquanto secretarias. Mas eu acredito que a informação sobre a fusão não está sendo muito bem repassada ao prefeito Mauro Mendes (PSB). E é certo que uma hora ele vai entender que isso não pode acontecer. Começa pela lei: para existir a fusão, é preciso que se tenha uma lei aprovada pela Câmara Municipal de Cuiabá. E ainda que essa lei seja aprovada, será que a maioria dos vereadores domina o processo turístico e cultural de Cuiabá para saber o que é melhor para a cidade? Eu sou a favor da harmonia. Acredito que as duas pastas tem que trabalhar juntas, mas cada uma no seu ‘terreiro’. Porque as verbas são muito poucas. Às vezes parece fácil gerir a pasta de Cultura, mas vai passar uma semana lá para ver como que funciona e como deveria funcionar. Está muito aquém do ideal, não há dúvidas disso.

MidiaNews – O Centro Histórico, hoje, se tornou um lugar de jogatinas, prostituição, tráfico e uso de drogas, sem contar o estado físico dos casarões, que aos poucos estão desabando. No tempo em que o senhor esteve presente na Secretaria Municipal de Cultura, houve alguma tentativa ou planejamento do Governo Municipal para recuperar aquela região?

Martins –
A recuperação do Centro Histórico demanda uma ação integrada de todas as secretarias, porque ali existem outros componentes, que vão além da cultura e do turismo. Tráfico de drogas é uma coisa, por exemplo, de falta de segurança pública. Erradicar a violência e a insegurança ali, não vai. Se da ‘cracolândia’, em São Paulo, eles retiram 500 em um dia e no outro aparecem mil, dizer que vai acabar com esse problema é complicado. Mas as secretarias de várias áreas precisam se unir para tentar manter o local.

MidiaNews – Qual é a sua expectativa para o setor cultural da Capital com a mudança de gestão?

Martins –
Eu espero que haja mudança e resgatem a cultura cuiabana. Mas isso vai depender muito da inteligência do nosso prefeito, dele escolher quem é quem no processo. Porque parece que é fácil comandar a Secretaria de Cultura, mas nós já tivemos experiências com algumas pessoas comandando a pasta e que fizeram um desastre muito grande. Não quero dizer que essas pessoas eram totalmente incapazes. Mas faltou muita coisa ali para dar certo, principalmente apoio financeiro.

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COMENTÁRIOS
17 Comentário(s).

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Francisco João de Paula  15.02.13 11h26
É muito bom ver pessoas como Moisés mas,acredito que precisamos evoluir e valorizar o que esta chegando de novo."Embora aí não tenha jequitibá,agora fica mais popular as MANGUEIRAS.
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CARLOS CINTRA  13.02.13 18h33
CARLOS CINTRA, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
ivan tertuliano  12.02.13 21h17
ivan tertuliano, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
FRANCISCO PIRES  12.02.13 09h32
Conheci Cuiaba na epoca dos clubes Feminino e D. Bosco, hoje estão acabados, mas o + intigrante é que estão acabando com a cultura e as belezas eternas de Cuiaba, so o tempo dira se essa copa do mundo foi benefica. Para mim o governo não tera competencia p/colocar Cba como cidade eterna acabaram com o centro historico.SOU DO TEMPO DO COLEGIO DOM BOSCO E DO SÃO GONÇALO CONHEÇO CBA DESDE 1953. PORTANTO NÃO SE ILUDAM VAMOS PASSAR VERGONHA.
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Elizeu  11.02.13 22h03
Como bem disse o poeta, Cuiabá precisa de quem realmente ame está cidade, temos assistido passivamente o abandono desta cidade calorosa, o centro está totalmente abandonado e perdendo toda suas caraterísticas histórica, assim também está o nosso carnaval ficou só as lembranças das grandes folias de mono do passado, os blocos os clubes enfim tudo se perde onde o povo não vive apaixonadamente sua cidade; em tendo e para complementar o total abandono a cidade está um buraco só ruas e avenidas totalmente esburacadas e sem manutenção.
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