O juiz Pierro de Faria Mendes, da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, manteve a prisão temporária do soldado da Polícia Militar Raylton Duarte Mourão, que confessou ter sido o executor da personal trainer Rozeli da Costa Sousa Nunes.
O soldado se entregou à Polícia no domingo (21) e passou por audiência de custódia nesta segunda-feira (22), após ser ouvido na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP), onde assumiu a autoria dos disparos. Ele estava foragido desde o dia 15 de setembro.
Conforme a decisão, Raylton deve continuar detido no Batalhão da Rotam, na Capital. O magistrado ainda determinou que ele receba atendimento psiquiátrico para tratar de síndrome do pânico, depressão e outros transtornos.
"Nos termos do art. 1º, inciso III, do Provimento n. 12/2017-CM, conforme as declarações do autuado afirmando fazer tratamento psiquiátrico (síndrome do pânico, depressão e outros transtornos), verifico necessário o encaminhamento sanitário. Oficie-se à Diretoria da unidade prisional e a Secretaria Municipal da Saúde de onde o custodiado for recolhido para que, no prazo de 10 (dez) dias, proceda ao tratamento adequado", escreveu o juiz.
Esposa foragida
A farmacêutica Aline Valandro Koun, esposa de Raylton, também está foragida desde o dia 15. Apesar de o PM ter negado participação dela no crime, a Polícia Civil não descartou possível cumplicidade.
O crime
Rozeli, que tinha 33 anos, foi atingida por disparos de arma de fogo dentro de seu carro, um Renault Sandero, na manhã do dia 11 de setembro, na rua de casa, no bairro Cohab Canelas, em Várzea Grande.
Câmeras de segurança registraram a execução, que ocorreu por volta das 6h20, quando dois homens em uma motocicleta preta se aproximaram do veículo de Rozeli, que seguia para uma academia na avenida Filinto Müller, e efetuaram cerca de quatro tiros contra o veículo da vítima. Após o crime, os motociclistas fugiram, e o condutor ainda não foi localizado.
O casal foi alvo da Operação Moeda de Sangue, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, no sábado (13), na qual foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Eles não foram localizados na residência, mas não são considerados foragidos.
O caso é investigado pela DHPP.
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