ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO
O senador Pedro Taques (PDT) "comemorou" hoje (18) a demissão do secretário extraordinário da Copa, Éder Moraes. O pedetista disse que não há possibilidade de as obras de infraestrutura do Mundial, em Cuiabá, serem prejudicadas pelas mudanças que virão.
"‘Ninguém é insubstituível. Acho que o Éder já vai tarde. Agora, sim, Silval vai começar a governar”, afirmou o senador, de Brasília, por telefone.
Silval Barbosa revelou, com exclusividade ao
Midia News, que tomou a decisão de afastar Éder na tarde de ontem (17), mas que não dirá quem substituirá o secretário enquanto não voltar de sua viagem a Brasília. Silval retorna a Cuiabá nesta quinta-feira (19) (Leia mais sobre a demissão
AQUI).
Éder e Taques promoveram uma discussão pública há poucos meses. O senador reclamou que não conseguia informações sobre os andamentos das obras da Copa e lideranças do partido resolveram lançar o “Movimento Fora Eder”, após o então secretário reagir com críticas à reclamação feita por Taques.
Eder alegou que as declarações do senador denegriam "a imagem do Estado para o País".
Senado Federal
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O senador Pedro Taques, que teve desentendimentos públicos com Eder
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PolêmicasAlém de Taques, a deputada estadual Luciane Bezerra (PSB) e os deputados estaduais Zeca Viana (PDT) e Percival Muniz (PPS), também criticaram nos útlimos meses a gestão de Éder na Secopa.
A extinta Agecopa passou por diversas polêmicas. Em outubro de 2010, depois de 11 meses de gestão, o ex-prefeito rondonopolitano Adilton Sachetti renunciou ao cargo de presidente da agência.
Na ocasião, ele alegou que havia dificuldade de relacionamento com alguns dos diretores da Agecopa, que eram: Roberto França (Comunicação e Marketing); Yênes Magalhães (Planejamento e Gestão); Yuri Bastos Jorge (Assuntos Estratégicos); Carlos Brito (Infraestrutura); Jefferson de Castro (Orçamento e Finanças); e Agripino Bonilha Filho (Articulação Interinstitucional).
Yênes Magalhães, que respondeu pela presidência por alguns meses após a saída de Sachetti, acabou saindo da secretaria.
Carlos Brito (PSD) se desentendeu publicamente com o então diretor-presidente Éder Moraes e foi exonerado do cargo. Yuri Bastos Jorge também deixou a Pasta com anunciando "mágoas" em relação ao secretário.