Cuiabá, Sábado, 2 de Agosto de 2025
“SEM DINHEIRO”
18.11.2016 | 18h09 Tamanho do texto A- A+

TCE anuncia que só paga salários se receber repasse do Governo

Salário de servidor deverá sair somente após dia 10; folha do órgão gira em torno de R$ 13 milhões

Marcus Mesquita/MidiaNews

O presidente Antonio Joaquim disse que salários do TCE serão pagos somente se Governo repassar duodécimo

O presidente Antonio Joaquim disse que salários do TCE serão pagos somente se Governo repassar duodécimo

CAMILA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), conselheiro Antônio Joaquim, afirmou que só irá quitar a folha salarial dos servidores do órgão se o Governo do Estado honrar com o pagamento da quarta parcela mensal do duodécimo (repasses constitucionais).

 

Ao todo, o governador Pedro Taques (PSDB) tem que repassar aos Poderes R$ 122 milhões. O montante é utilizado para pagamento de folha de pessoal e deveria ser transferido até o próximo dia 26, mas o Executivo já adiantou que o pagamento ocorrerá somente em 10 de dezembro.

 

“Estive reunido com o governador na última quinta-feira e ele comunicou a situação. Não há outra situação: o pagamento da folha dos servidores do TCE está condicionado ao recebimento do duodécimo”, disse Joaquim, ao MidiaNews.

 

O presidente disse, inclusive, que já fez o anúncio durante sessão ordinária na manhã desta sexta-feira (18).

 

“Vou ter que mudar o calendário de pagamento. A folha será quitada dois dias após o repasse ser realizado”, disse.

 

O órgão tem aproximadamente 800 servidores e, segundo o presidente, a folha salarial gira em torno de 13 milhões.

 

Eles recebem, tradicionalmente, dia 30 de cada mês. Com o atraso eles devem receber somente após 10 de dezembro.

 

“Isso traz um desgaste ao próprio servidor. Mas vamos ter que administrar a situação. Não temos dinheiro para quitar o pagamento”, disse.

 

Ação na Justiça

 

Assim como o procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, o presidente Antônio Joaquim preferiu não falar na possibilidade de ingressar com uma ação contra o Estado.

 

“Essa é uma decisão que tem que ser consensual e com bom senso. Não há como agir de forma isolada”, concluiu.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

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