O mais interessante do Natal é a confraternização entre as pessoas. Esta é uma data que traz este sentido da fraternidade, certamente por causa do espírito cristão.
Apesar dos presentes terem assumido, ao longo do tempo, um acentuado destaque na festa natalina, é mesmo ao redor da Ceia de Natal que todos se reúnem, confraternizam, celebram e... saboreiam!
É o poder da gastronomia sempre dando um toque especial aos eventos. Mas, de onde surgiu a famosa Ceia de Natal?
Segundo a história, a Ceia de Natal, tal qual conhecemos, originou-se na Europa de um antigo costume: Os europeus deixavam as portas de suas casas abertas no dia de Natal para receber viajantes e peregrinos.
Juntos, viajantes e família hospedeira se confraternizavam. Claro que para isso era preparada boa e bastante comida, em uma mesa composta por diversos pratos.
Assim surgiu a tradição que foi se espalhando pelo mundo sendo que cada região acrescentou uma particularidade sua.
Por exemplo, em Portugal come-se bacalhau com batatas e couves. Na Alemanha, come-se carne de porco. Na Rússia evita-se a carne. Já na Jamaica há um grande uso de ervilhas. Mas, uma característica é comum a estes pratos tradicionais: o tempero forte.
E assim acontece com o tradicional peru, por exemplo, que surgiu na ceia norte-americana e logo passou a fazer parte dos costumes de outros países, tal qual o Brasil, e que veio parar na sua mesa.
Claro que cada família também acrescenta seus toques e suas próprias tradições. Mas, com certeza o que todas as famílias vão usar é muito amor e fraternidade.
Por isso, neste Natal, eu e minha família desejamos à sua família uma Ceia de Natal repleta de boa comida, ingredientes especiais, mas sobretudo, com muita confraternização, paz e felicidade no lar.
Confira abaixo a receita de Ravioli de Manga:
FERNANDO MACK é chef, consultor gastronômico e pesquisador independente.
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