Sempre vou usar este bordão: Ser um bom cozinheiro não significa ser um bom chef. Já um bom chef precisa ser um bom cozinheiro! Por isso, além do conhecimento, é preciso muita prática no cozinhar.
O chef de cozinha vem a ser um cozinheiro com experiência e formação. Por isso, mesmo havendo bons cursos de gastronomia, há um grande respeito pelo lado prático.
Mas, hoje em dia, é fundamental ter uma boa formação acadêmica para disputar o mercado de trabalho de um setor econômico tão intenso como esse. Por isso, recomendo cursar uma boa faculdade de gastronomia.
Em Cuiabá, uma ótima opção é o curso superior de Tecnologia em Gastronomia do Univag, que dura apenas quatro semestres. Ele tem por objetivo formar exatamente profissionais capacitados e competentes, praticamente prontos para atuar na área gastronômica.
Quando digo “praticamente”, refiro-me à minha postura de exigir sempre conhecimento e prática do profissional da cozinha.
Explico: Quando uma pessoa se forma na área, ao procurar trabalho, a primeira grande pergunta que se faz é se a pessoa tem experiência, ou não. Caso não tenha experiência, o início da carreira será como auxiliar de cozinha. Ele precisa vivenciar a prática do dia a dia.
Lógico que, neste caso, trata-se de um auxiliar de cozinha graduado, não é mesmo? É que neste curso o aluno aprenderá desde a gestão de compras, processos, rotinas, análises de custo, recepção dos insumos, pré-preparo até o armazenamento correto dos diferentes produtos e sua temperatura adequada e diversos tipos de cocção. Além da cozinha quente, também irá trabalhar com confeitaria e padaria.
Ou seja, mais do que cozinheiros ou chefs, podem se tornar gestores gastronômicos. Para aquele que ainda não atua de forma consistente no mercado, faltará mesmo só a famosa “escola do cotidiano”.
E aqui vem a questão que mais me agrada nisso tudo: a cozinha! Neste caso, um laboratório, aliás, laboratórios que contam com instalações e equipamentos da mais alta tecnologia. Fui consultor de suas construções, o que muito me orgulha.
Os laboratórios foram construídos especialmente para este curso e suas necessidades, simulando um ambiente cotidiano de cozinha e criando uma realidade mais próxima possível do mercado de trabalho. Gosto muito disso.
Consultoria
Sobre esta consultoria para a Gastronomia da Univag, Flávio Foguel (Vice-Reitor) explica que “os cursos superiores de tecnologia precisam seguir os padrões do MEC, mas também devem estar em sintonia com o mercado. Pensamos muito na empregabilidade. Por isso, buscamos a consultoria do Fernando, pois precisamos dos conhecimentos de alguém com seu currículo e com sua experiência, com muita força na prática”.
Sobre o mercado de trabalho regional, Flávio explica que “a Gastronomia é algo que cresceu muito nos últimos cinco anos na América Latina, principalmente no Brasil e com destaque no Centro-Oeste. E Mato Grosso passou a representar um campo profissional 'total', devido à falta de profissionais em nosso Estado”. Isso é muito animador!
Tenho certeza de que o curso de Gastronomia da Univag será referência em Mato Grosso, pois além de seu cuidado acadêmico, possui a melhor cozinha escola de todo o Centro-Oeste. Vale conferir.
FERNANDO MACK é chef, consultor gastronômico e pesquisador independente.
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