Cuiabá, Domingo, 15 de Junho de 2025
SÉRIE DE PARALISAÇÕES
11.07.2013 | 07h45 Tamanho do texto A- A+

Cuiabá adere a movimento nacional e realiza manifestações

Vários protestos acontecem nesta quinta-feira (11) em toda a Capital

Mary Juruna/MidiaNews

População volta às ruas nesta quinta-feira (11), em todo o país

População volta às ruas nesta quinta-feira (11), em todo o país

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
Cuiabá vai aderir, nesta quinta-feira (11), ao “Dia Nacional de Luta”, com manifestações, greves e paralisações já agendadas para serem realizadas na Capital.

Até o momento, já foram confirmadas a suspensão das atividades acadêmicas na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), com a adesão dos professores, técnicos e servidores das unidades à manifestação convocada pelas Centrais Sindicais.

Além disso, não haverá expediente nas principais agências bancárias localizadas na região Central da Capital, bem como bloqueio de algumas rodovias estaduais por parte do Movimento dos Sem Terra (MST).

De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT-MT), que participa da organização do movimento em Cuiabá, haverá passeata no Centro da cidade, com participação de movimentos sociais, associações de bairros e de servidores e entidades ligadas a cinco centrais sindicais: CUT-MT, Força Sindical, Nova Central, Central dos Trabalhadores do Brasil e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil.

"O que queremos é envolver o máximo de movimentos sociais e entidades sindicais para que cada um leve suas pautas e suas bandeiras para as ruas"

“Não nos preocupamos com o número de pessoas. Isso não importa. O que queremos é envolver o máximo de movimentos sociais e entidades sindicais para que cada um leve suas pautas e suas bandeiras para as ruas”, disse.

Centrais sindicais


Convocados pelas centrais sindicais, cerca de 30 movimentos sociais e trabalhadores ligados aos mais diversos sindicatos irão se concentrar na Praça Oito de Abril (em frente ao Choppão), a partir das 16h.

O grupo deve seguir em passeata, a partir das 17h, passando pelas avenidas Isaac Póvoas, Tenente Coronel Duarte (Prainha) e Getúlio Vargas, até chegar à Praça Alencastro, onde será realizado um ato político e cultural, a partir das 18h.

Entre as pautas estão: redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários; fim do fator previdenciário; destinação de 10% do PIB para a educação e de 10% do Orçamento da União para a saúde; transporte público e de qualidade; valorização das aposentadorias; Reforma Agrária; fim dos Leilões de Petróleo; protesto contra os Projetos de Lei 4330, sobre Terceirização, e 092 (que permite privatizar o serviço público); reforma urbana; e democratização dos meios de comunicação.

UFMT


A partir das 9h, os professores universitários darão início a diversas atividades culturais no campus da universidade em Cuiabá, segundo informações da Associação dos Docentes da UFMT (Adufmat).
As atividades começam com grafiteiros mostrando seu talento nos tapumes que cobrem as obras que ocorrem no campus.

O dia ainda contará com palco livre para apresentação de músicos e bandas, reivindicação dos professores e almoço gratuito para quem estiver nas proximidades da sede da Adufmat, às 12h.
Às 16h, um ônibus sairá do campus levando os manifestantes para o centro da Capital, para participarem da passeata convocada pelas centrais sindicais.

Bancos

Segundo o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb-MT), haverá paralisação das atividades dos principais centros financeiros, com panfletagem e manifestação em frente às agências bancárias localizadas no centro da Capital, a partir das 11h.

Os trabalhadores também confirmaram presença na passeata que será realizada no centro da cidade, às 17h.

Servidores Públicos


O Fórum Sindical de Mato Grosso – em parceria com a União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) – convocou todos os servidores públicos estaduais a participarem da concentração e manifestação que será realizada na Praça Ulisses Guimarães (em frente ao Shopping Pantanal), a partir das 15h.

O objetivo é paralisar completamente o funcionamento das diversas repartições públicas estaduais em protesto contra o sucateamento do serviço público.

Na sequência, a partir das 16h, os manifestantes seguirão em marcha até a Assembleia Legislativa.

Mary Juruna/MidiaNews

Trabalhadores da saúde vão pedir pela saída das OSS do Estado e melhores condições para a saúde pública

Servidores da Saúde


O Comitê em Defesa da Saúde Pública irá realizar um protesto em frente à Secretaria de Saúde do Estado (SES), a partir das 14h, contra a precarização e o sucateamento dos serviços na saúde pública e o fim dos contratos – por parte do Estado – com as Organizações Sociais de Saúde (OSS).

A manifestação também será em defesa do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), com paralisação dos médicos e servidores estaduais da saúde.

Os manifestantes seguirão em direção ao Palácio Paiaguás e, posteriormente, deverão se unir aos trabalhadores convocados pelas centrais sindicais, na praça Oito de Abril, às 16h.

Ato pelo Transporte, Saúde e Educação

Entidades e movimentos sociais e estudantis – além da Intersindical – irão se reunir na Praça Alencastro, a partir das 16h30, para protestar por melhores condições no transporte público, na saúde pública e na educação.

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COMENTÁRIOS
4 Comentário(s).

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Carlos Rocha  11.07.13 14h39
Não apoio esses protestos dos sindicalistas, CUT, etc. Acho que o real protesto é aquele apartidário, onde não há nenhum líder!! Os protestos de hoje não passam de uma jogada política!
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Erica Maria Silva Alves Miranda  11.07.13 13h45
Quem é da area da saúde sabe das dificuldade que passamos, das horas prolongadas de trabalho, dos trajetos que fazemos para deslocar de uma instituição para outra, da dor no coração em deixar nossos filhos, nossa casa, a nossa familia, para ir trabalhar e as vezes ficar dois a três dias fora de casa, por que trabalha em três empregos, pois com um salário de 827,00 vc não consegue sustentar a familia, pagar o aluguel, a luz e agua que é essencial, comprar vestimenta, alimentação, honrrar com os seus compromissos. Estamos em greve sim, e um direito constitucional, mas tambem não somo negligentes, nem imprudentes, não são todos da enfermagem que estão nas ruas, tem um percentual a respeita, e alem disso nos trabalhamos com vida, com gente, jamais deixaremos de proporcionar assistencia a quem necessita, seguimos escalas, regras, e o nosso movimento é legal, é pacifico, nos temos direitos e deveres e estamos respeitando isso. atual salário: 827,00 pedimos 1000,00 escalados em 840,00; em setmbro 870,00 e em dezembro 1000,00. cesta de alimnentação é de 120,00 pedimos 180 a 200,00. O plano de saúde e descontado e não dado como saiu em um reportagem relatado pelos patronos; nossos atestados são descontados. Continuaremos nas ruas e hoje a tarde estaremos concentrados em frente do chopão na praça oito de abril.
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francione  11.07.13 13h18
e viva a democracia!!!
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alex R  11.07.13 11h16
Parabéns meu povo! Ate que enfim luta pelos nosso direitos! Viva a democracia!
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