Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
CASO MAIANA
22.06.2012 | 10h14 Tamanho do texto A- A+

Polícia conclui inquérito e pede preventiva de 4 acusados

Ex-namorado, empresário é o principal nome da lista dos matadores de adolescente

Katiana Pereira/MidiaNews

Rogério e os cúmplices são acusados do crime; DHPP pede prisão preventiva

Rogério e os cúmplices são acusados do crime; DHPP pede prisão preventiva

DA REDAÇÃO
A delegada, Anaide Barros, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu as investigações sobre o desaparecimento e a execução da adolescente Maiana Vilela Mariano, 16, cujo corpo foi encontrado no m~es passado, numa cova rasa, na zona rural de Cuiabá.

O inquérito policial foi encaminhado pela DHPP ao Fórum da Capital, no início da noite de quinta-feira (21), com pedido de prisão preventiva de quatro dos envolvidos.

A Polícia Civil pediu a prisão preventiva de Rogério Silva Amorim, 38, da ex-esposa dele, Calisângela de Moraes, 36, apontados como os mandantes do crime, e dos executores Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre Nunes da Silva, que teriam recebido R$ 5 mil pelo crime, além da moto que Carlos ainda a revendeu.

Os quatro foram indiciados por homicídio triplamente qualificado, sem reação de defesa da vítima, emboscada, paga ou recompensa, e ocultação de cadáver.

Paulo e Alessandro também foram indiciados pelo furto de R$ 100,00, da carteira de Maiana.

Apontado como um dos executores, Paulo Ferreira Martins confessou que matou a adolescente asfixiada com um pano na boca e, com ajuda de Carlos Alexandre, transportou o corpo até a região de Coxipó do Ouro - a 15 km do centro da Capital -, utilizando o próprio carro, um veículo Fiat Uno cinza, que revendeu depois.

A adolescente Maiana Vilela Mariano desapareceu no dia 21 de dezembro de 2011, depois descontar um cheque em uma agência do Banco Itaú, no CPA II, em Cuiabá.

Em cinco meses de investigações, a Polícia Civil esclareceu que adolescente foi assassinada.

No dia 25 de maio, o corpo da jovem foi localizado enterrado em uma cova rasa, no meio da mata, próximo a uma estrada de chão, na região da Ponte de Ferro. No mesmo dia, a DHPP prendeu oito pessoas suspeitas de ligação com morte da menor. Quatro delas permanecem presas por mandados de prisão temporária (30 dias).

Nesta semana, a Polícia Civil recebeu laudo de exame ondontomorto (arcada dentária), feito pelo Instituto de Medicina Legal (IML), com a confirmação que a ossada encontrada é mesmo da adolescente.

Outros dois laudos ainda serão entregues a DHPP, um de DNA e outro do estudo antropológico da ossada, que identifica entre outros quesitos, idade, estatura, tempo da morte e causa, para ser juntados ao inquérito policial no Fórum.

O inquérito policial ficará a cargo da 2ª Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, do Fórum da Capital.

Com informações da Polícia Civil

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