Cuiabá, Quinta-Feira, 7 de Agosto de 2025
CASO MAIANA
26.05.2012 | 08h15 Tamanho do texto A- A+

Polícia solta quatro dos envolvidos na morte de adolescente

Empresário e a esposa, além dos dois assassinos confessos, continuam na cadeia

MidiaNews

O empresário Rogério Amorim, com com a esposa e os dois matadores da Maiana, continua preso

O empresário Rogério Amorim, com com a esposa e os dois matadores da Maiana, continua preso

DA REDAÇÃO
Quatro dos oito envolvidos no assassinato da adolescente Maiana Vilela Mariano, de 16 anos, foram liberados na noite de sexta-feira (25). Trata-se Fernando Modesto Vale, Valquíria Caldas de Oliveira, Jovanildo Batista, marido de Valquíria, e Eduardo Conceição Amorim, de 18.

A delegada Anaíde Barros entendeu que eles não participaram da execução, mas sabiam do crime. A prisão temporária foi revogada, após o depoimento deles e que, segundo a Polícia, contribuíram para esclarecer o assassinato e também apontar os autores.

Continuam presos o empresário Rogério Silva Amorim, de 38 anos, a esposa dele Calisângela de Moraes, de 36. Como executores, Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre Nunes da Silva, que receberam R$ 5 mil pelo crime, além da moto que Carlos ainda a revendeu. A delegada deverá solicitar, ao término dos 30 dias, a prisão preventiva dos quatro.

No depoimento ocorrido na sexta-feira, o empresário e a esposa se reservaram no direito de falar somente em juízo. A dupla de executores não só confessou o crime como também revelou o preço. Eles disseram que dividiram os R$ 5 mil.

A delegada Anaide Barros assegurou que o empresário planejou o crime. “Rogério armou uma cilada para ela. Tudo foi premeditado”, declarou.

"Ele estaria sofrendo chantagem por parte da adolescente. Ele teria comentado com os executores que a razão da morte da adolescente seria porque estaria sofrendo extorsão", completou a delegada.

A adolescente foi assassinada com um pano na boca no dia 23 de dezembro quando foi vista pela última vez.

O crime ocorreu numa chácara no Três Barras e o corpo foi levada até um região de difícil acesso, na Ponte de Ferro, no Distrito de Coxipó do Ouro.

Executada por asfixia, a estudante foi enterrada numa cova rasa. Na sexta-feira pela manhã, policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) localizaram o cadáver.

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COMENTÁRIOS
3 Comentário(s).

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Polyana  26.05.12 16h32
Normal tratarem de dizer que ele o estava fazendo chantagem, o dificil é entender que como ele teve exclupulos para tramar tudo isso e nao teve capacidade de simplesmente terminar uma relação. afinal cansou de brincar e descartar é bem simples, quando ela desapareceu ele fez de tudo para que ficasse que ela fosse inconssequente.O engraçado é que diante das provas ele ainda buscar tentar coloca-la como o monstro da histório.PEÇO A DEUS QUE ELE E A FAMILIA DELE SOFRA E PAGUE TUDO ISSO.
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Jorge Cintra  26.05.12 10h56
Estorção pq? Qual o motivo das chantagens? Eles viviam juntos os 3 em consenso. Faltam partes ainda neste quebra cabeça!
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Aroldo  26.05.12 08h56
Parabéns à Polícia de MT que conseguiu desvendar esse mistério, que infelizmente, terminou de forma trágica. Agora, bem que os nossos policiais poderiam auxiliar as polícias mineiras e cariocas a solucionar o Caso Bruno e Elisa Samúdio.
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