Quatro dos oito envolvidos no assassinato da adolescente Maiana Vilela Mariano, de 16 anos, foram liberados na noite de sexta-feira (25). Trata-se Fernando Modesto Vale, Valquíria Caldas de Oliveira, Jovanildo Batista, marido de Valquíria, e Eduardo Conceição Amorim, de 18.
A delegada Anaíde Barros entendeu que eles não participaram da execução, mas sabiam do crime. A prisão temporária foi revogada, após o depoimento deles e que, segundo a Polícia, contribuíram para esclarecer o assassinato e também apontar os autores.
Continuam presos o empresário Rogério Silva Amorim, de 38 anos, a esposa dele Calisângela de Moraes, de 36. Como executores, Paulo Ferreira Martins e Carlos Alexandre Nunes da Silva, que receberam R$ 5 mil pelo crime, além da moto que Carlos ainda a revendeu. A delegada deverá solicitar, ao término dos 30 dias, a prisão preventiva dos quatro.
No depoimento ocorrido na sexta-feira, o empresário e a esposa se reservaram no direito de falar somente em juízo. A dupla de executores não só confessou o crime como também revelou o preço. Eles disseram que dividiram os R$ 5 mil.
A delegada Anaide Barros assegurou que o empresário planejou o crime. “Rogério armou uma cilada para ela. Tudo foi premeditado”, declarou.
"Ele estaria sofrendo chantagem por parte da adolescente. Ele teria comentado com os executores que a razão da morte da adolescente seria porque estaria sofrendo extorsão", completou a delegada.
A adolescente foi assassinada com um pano na boca no dia 23 de dezembro quando foi vista pela última vez.
O crime ocorreu numa chácara no Três Barras e o corpo foi levada até um região de difícil acesso, na Ponte de Ferro, no Distrito de Coxipó do Ouro.
Executada por asfixia, a estudante foi enterrada numa cova rasa. Na sexta-feira pela manhã, policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) localizaram o cadáver.