Cuiabá, Quarta-Feira, 6 de Agosto de 2025
RODOANEL
24.04.2013 | 14h50 Tamanho do texto A- A+

Primeira etapa do Rodoanel vai custar R$ 137,6 milhões

Obra foi licitada pela Secopa e etapa compreende 11,43 km de rodovia

Edson Rodrigues/Secopa

Rodoanel: primeira etapa da obra deve custar R$ 137,6 milhões

Rodoanel: primeira etapa da obra deve custar R$ 137,6 milhões

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
O Consórcio Construtor Agrimat-Atrativa-Exímia foi o que obteve a maior nota pela proposta técnica e de preço apresentado para execução das obras de implantação e pavimentação da primeira etapa do Anel Viário de Cuiabá (Rodoanel), no contorno Norte da Rodovia BR-163/364.

A empresa propôs em seu projeto um orçamento de R$ 137,6 milhões para realização da obra, atingindo a nota de 99,700.

A outra empresa participante do processo licitatório, construtora Sanches Tripoloni Ltda., alcançou a nota de 74,147 pontos, com um orçamento previsto em R$ 189,9 milhões.

As notas foram divulgadas no Diário Oficial que circulou na terça-feira (23).

A obra, que em 2012 foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, está sendo licitada pela Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa), por meio do Regime Diferenciado de Contratação (RDC).

A próxima fase do processo, agora, será o recebimento, abertura e análise dos documentos apresentados pelo Consórcio melhor avaliado.

Thiago Bergamasco

Rodoanel: abandono transformou a via em local de despejo de lixo

Segundo o secretário da Copa, Maurício Guimarães, apesar de o processo ser conduzido pela Secopa, a coordenação da execução das obras do Rodoanel será realizada pela Secretaria Estadual de Pavimentação e Transportes Urbanos, que contará com apoio dos técnicos da Secopa com experiência no RDC.

A obra


O Rodoanel possui aproximadamente 50 quilômetros e compreende as rodovias federais 070, 364 e 163, contornando a Capital mato-grossense.

A primeira etapa que está sendo licitada compreende um trecho de 11,43 km de extensão e corresponde ao contorno Norte das rodovias BR-163/364, próximo ao Trevo do Lagarto, em Várzea Grande, e à Avenida Antártica, na Capital.

Outros 38,5 quilômetros do Rodoanel serão licitados posteriormente, divididos em dois lotes.

A empresa contratada será responsável pela elaboração de projetos básico, executivo, de desapropriação e licenciamentos ambientais, além da execução das obras de implantação, construção e duplicação de pista dupla com canteiro central, incluindo a edificação de uma ponte e um viaduto.

A obra consiste na construção de uma ponte de 214,3 metros sobre o rio Cuiabá e de um viaduto de 220m.

Inclui ainda a implantação, construção e duplicação do trecho da rodovia. O prazo de conclusão é de 18 meses, a contar da emissão da ordem de serviço.

Expectativa

Thiago Bergamasco

Esperança da população é que a via seja limpa e recuperada

Quando do anúncio de retomada das obras, o Governo do Estado afirmou que todo o percurso será duplicado e receberá viadutos, trevos e pontes, sendo uma sobre o rio Coxipó e outra sobre o rio Cuiabá. Na ocasião, os investimentos previstos giravam em torno de R$ 346 milhões.

Com a construção do Rodoanel, o Governo aposta no desvio do tráfego pesado e intenso da região central da Grande Cuiabá, melhorando a redução do tempo de viagem e os custos de manutenção e operação dos veículos.

RDC

A contratação por meio do RDC prevê uma inversão das fases comuns da licitação. Sendo assim, o Estado primeiro avalia as propostas técnicas e de preço conforme critérios estabelecidos no edital e realiza a sessão de habilitação apenas com a empresa melhor pontuada nos quesitos técnica e preço.

Somente após a declaração definitiva da empresa vencedora é que será aberta a fase recursal, oportunidade na qual as licitantes podem fazer questionamentos sobre todo o processo licitatório, desde que tenham manifestado intenção de recorrer ao término de cada sessão do certame.

Segundo a Secopa, uma vantagem oferecida pela modalidade é a restrição de aditivos. Como o vencedor da licitação é responsável pelo projeto e execução das obras, a proibição de aditivos contribui para que as empresas façam projetos com mais qualidade.

A lei permite a celebração de termos aditivos apenas nas seguintes hipóteses: por necessidade de alteração do projeto ou das especificações técnicas, desde que não sejam decorrentes de erros ou omissões por parte do contrato; e em decorrência de caso fortuito ou força maior.

Abandono e "lixão"


Com as obras paralisadas desde 2009, o Rodoanel Mário Covas (projeto de uma nova Perimetral em Cuiabá), gradativamente, se transformou num enorme depósito de lixo (leia mais AQUI e AQUI).

Ao longo de toda a faixa que começa na comunidade do Sucuri e cruza a antiga Estrada da Guia, pilhas de detritos podem ser notadas nas margens da rodovia.

Sacos de lixo, restos de móveis, cocos vazios e cascos de cerveja são alguns dos materiais empilhados na rodovia - o que ajuda a aumentar os riscos de propagação do mosquito da dengue, uma vez que o período de chuvas teve início.

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COMENTÁRIOS
3 Comentário(s).

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Maurício Oliveira  25.04.13 08h11
O PROBLEMA NÃO É O NOME QUE SE DARÁ A OBRA E SIM SE ELA REALMENTE SAIRÁ DA PAPEL...VEJAM OS ATRASOS NAS OBRAS DE INFRAESTRUTURA PARA SEDIAR JOGOS DA COPA... COM ESSE GOVERNO SILVAL, SÓ VENDO (DEPOIS DE PRONTO) PRA CRER...
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Marlon Pereira  24.04.13 18h38
Tomara que façam viadutos nos cruzamentos de rodovias, e não rotatórias. Alguém sabe dizer qual o trecho completo deste rodoanel, ou seja, onde exatamente vai começar e onde exatamente vai terminar. Se souberem, postem aí. Obrigado
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Eduardo Lima  24.04.13 17h05
Esse Rodoaanel tem o nome de "Senador Jonas Pinheiro" e não Mário Covas, que é patrono da Estação de Distribuição de Energia a Gaz, na Estrada do Imigrante,entre o Coxipo e V.Grande.Chega de homengame a gente de fora, pois Jonas é Muito Mais MT que M.Covas.
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