LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
Mais de 360 pessoas se inscreveram para trabalharem nas obras da Copa do Mundo de 2014, que já estão sendo executadas em Cuiabá e Várzea Grande.
Dentre os interessados que procuraram os CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) localizados na região Sul da Capital para as 700 vagas ofertadas, 245 já passaram pela seleção das empresas e 120 foram direcionados para provável contratação.
Os selecionados nessa primeira etapa do projeto, que durou nove dias, participaram do processo de seleção dos consórcios Santa Bárbara/Mendes Júnior, responsável pela construção da Arena Pantanal, e VLT Cuiabá-Várzea Grande, que está executando as obras de implantação do novo modal de transporte público na Capital.
"A procura foi grande se levarmos em consideração que fizemos uma experiência piloto em apenas uma região da cidade e foram poucos dias de divulgação", diz secretário da Copa
De acordo com a Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo), os bairros Tijucal e Pedra 90 foram os que registraram mais procura pelas vagas ofertadas, com 145 e 93 pessoas cadastradas, respectivamente.
O secretário da pasta, Maurício Guimarães, avaliou o resultado como positivo e tirou a imagem de que a Capital estaria sofrendo um “apagão” de mão-de-obra.
“A procura foi grande se levarmos em consideração que fizemos uma experiência piloto em apenas uma região da cidade e foram poucos dias de divulgação”, afirmou.
Os trabalhadores que não foram selecionados para atuar em uma das duas empresas parceiras nessa primeira etapa do projeto serão encaminhados, caso manifestem interesse, para projetos de qualificação.
A Secopa já anunciou que novas etapas do projeto contarão com a participação de todas as empresas com obras já contratadas na Grande Cuiabá, visando o Mundial de Futebol.
Nova etapa Atualmente, o projeto é um resultado da parceria fechada entre a Secopa, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Mato Grosso e a Secretaria de Assistência Social e Desenvolvimento Humano.
Porém, a próxima etapa deverá ser realizada em um novo formato, passando a integrar o Projeto Construção Legal, em parceria com o Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil), Sesi e Senai.
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Ao todo, 367 pessoas se cadastraram para trabalharem nas obras da Copa do Mundo
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Segundo a secretária de Assistência Social, Regina Kaeser, haverá algumas mudanças na nova etapa, como divulgação melhor do projeto para o público-alvo.
“Vamos corrigir alguns pontos na forma de seleção, faremos uma divulgação direcionada ao público que atenda a demanda das vagas existentes, mas foi excelente o trabalho desempenhado nos Centros de Referência. Vimos que muita gente quer trabalhar”, disse.
Para o superintendente do Trabalho, Valdiney Arruda, a experiência auxiliou diretamente na melhoria da qualidade de vida de centenas de famílias.
“Foi uma experiência inovadora. Contamos com a busca ativa na atuação dos CRAS, fizemos um projeto piloto exatamente para promovermos os ajustes necessários. Queremos melhorar a qualidade de vida, reduzir drasticamente os acidentes na construção civil e fazer a aproximação entre as empresas que precisam da mão de obra e os trabalhadores”, afirmou.
