Cuiabá, Quinta-Feira, 7 de Agosto de 2025
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Secopa rescinde contrato de obra de desbloqueio

Desapropriações da Rua Barão de Melgaço seriam onerosas ao Estado

Reprodução

Obra de desbloqueio foi rescindida pela Secopa por apresentar custo elevado

Obra de desbloqueio foi rescindida pela Secopa por apresentar custo elevado

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo publicou, no Diário Oficial que circulou nesta segunda-feira (14), a rescisão do contrato nº 016/2011, referente às obras de duplicação da Rua Barão de Melgaço, uma das obras de desbloqueio do trânsito previstas do plano de mobilidade urbana da Copa do Mundo de 2014.

A rescisão foi necessária, segundo a Secopa, em razão do custo elevado das desapropriações que seriam necessárias para a duplicação da via.

Ao todo, as desapropriações custariam praticamente o mesmo valor que seria cobrado para a realização das obras previstas para o trecho compreendido entre o trevo da Avenida Miguel Sutil e a entrada da Avenida Oito de Abril, totalizando 1,3 km de extensão.

A possibilidade de suspensão desse projeto já havia sido analisada pelo então secretário da Copa, Eder Moraes, que, na época, afirmou que a pasta estudava outras formas de dar fluidez ao trânsito na Capital, mas que não fossem tão onerosas.

A assessoria de imprensa da Secopa afirmou que, por enquanto, a obra está suspensa, mas que nada impede que o projeto seja reavaliado futuramente.

Desapropriação

Para que a duplicação ocorresse, a Rua Barão de Melgaço precisaria sofrer 25 desapropriações o que custaria cerca de R$ 2,4 milhões. Já a obra, que seria executada pela construtora Três Irmão Engenharia e teria prazo de 180 dias para ser concluída, estava orçada em R$ 2,5 milhões.

Rescisão

Outra obra que também precisou ser descartada pela Secopa foi a duplicação da Avenida Senegal, localizada atrás do Shopping Pantanal.

Essa seria outra grande obra de desbloqueio que haveria na Capital, mas, como o custo para desapropriações ficou mais caro do que o valor orçado para a realização da obra, o projeto foi suspenso.

A duplicação deveria ocorrer no trecho do bairro Bosque da Saúde, com extensão de 1,4 km, e estava orçada em R$ 1,2 milhões. As desapropriações necessárias de 27 imóveis, porém, custariam aos cofres do Estado cerca de R$ 2 milhões.

De acordo com a assessoria da pasta, a rescisão deste contrato foi publicada no Diário Oficial há cerca de três semanas.



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COMENTÁRIOS
10 Comentário(s).

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João  17.05.12 21h40
Concordo em genero e grau com a opnião do "Rocha"
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João  17.05.12 20h26
Concordo em genero e grau com a opnião do "Rocha"
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Felix Cunha  17.05.12 19h38
Nao seria mais facil fazer mão unica neste trecho
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Marcelo  17.05.12 09h41
Engraçado que o VLT já está em 1,4 Bilhões (aumentaram 200 milhões em relação ao previsto). Depois vem falar que gastar 2 milhões é muito ?? Conveniência politica é o que rege as obras da copa.
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kleber  16.05.12 07h56
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