LAÍSE LUCATELLI
DA REDAÇÃO
O senador Pedro Taques (PDT) questionou, em entrevista à
Rádio Mix FM, na manhã de ontem (24), a fonte de renda do ex-secretário de Estado Eder Moraes. O senador falou pela coligação “Um novo caminho para Cuiabá”, que tem como candidato a prefeito Mauro Mendes (PSB), pois a entrevista foi concedida por decisão da juíza Rita Soraya Tolentino de Barros como direito de resposta a uma entrevista com Eder.

"Eder Moraes diz que é empresário. Mas empresário de quê? Ele fabrica o que, vende o quê? Qual é a profissão desse cidadão?"
“Ninguém sabe do que vive o cidadão Eder Moraes, o que ele faz, qual é o seu salário mensal, de quem ele recebe. Esta pergunta tem que ser respondida por ele e, inclusive, pelo candidato Lúdio Cabral (PT), já que o Eder coordena a campanha dele”, disparou Taques.
O senador afirmou que a decisão judicial sobre o direito de resposta, que ele usou para rebater as declarações de Eder, serve para comprovar que o ex-secretário fala pela coligação de Lúdio, apesar de o petista negar.
“Eder Moraes diz que é empresário. Mas empresário de quê? Ele fabrica o que, vende o quê? Qual é a profissão desse cidadão?”, questionou.
“A sociedade cuiabana quer saber. A dona Maria, que tem um supermercado pequeno ali no Parque do Lago, o seu José que tem uma sapataria ali no Jardim Vitória, são empresários, pagam seus tributos. Eles querem saber qual o ramo empresarial em que Eder atua”, completou.
Pedro Taques reclamou que Eder “acusa a tudo e a todos sem trazer elementos de prova”.

"Algo de estranho está ocorrendo, porque Eder Moraes está quase igual a Mãe Diná, professor King, e Walter Mercado, querendo saber as pesquisas eleitorais antes que elas sejam feitas"
Mãe Diná
O senador afirmou, ainda, que Eder Moraes antecipou o resultado da pesquisa Vox Populi, antes que ela fosse realizada, durante a entrevista que levou a coligação de Mendes a pedir direito de resposta.
“Algo de estranho está ocorrendo, porque Eder Moraes está quase igual a Mãe Diná, professor King, e Walter Mercado, querendo saber as pesquisas eleitorais antes que elas sejam feitas. Conseguimos liminar para que essa pesquisa não fosse publicada em função dessa entrevista. Ou seja, a pesquisa pode ter sido ser manipulada, porque ele antecipa os números da pesquisa antes dela ser realizada”, disse.