Cuiabá, Segunda-Feira, 16 de Junho de 2025
SEM LICENÇA
03.04.2012 | 08h04 Tamanho do texto A- A+

Camelôs podem ser retirados das ruas

Prazo estabelecido na licença provisória vence no dia 13 de abril

Katiana Pereira/MidiaNews

Prefeitura vai realizar nova avaliação para instalar camelôs

Prefeitura vai realizar nova avaliação para instalar camelôs

G1MT
A Prefeitura de Cuiabá deve realizar uma operação para retirar os vendedores ambulantes que estão trabalhando irregularmente no centro da cidade. De acordo com a diretoria de Fiscalização da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Assuntos Fundiários, houve uma multiplicação desordenada de camelôs na região central de Cuiabá. Os vendedores ambulantes que estiverem trabalhando sem a licença expedida pela Prefeitura, deverão ser retirados das ruas e praças.

O diretor de Fiscalização João Rodrigo Ezequiel disse que o aumento no número de vendedores ambulantes pode comprometer a segurança dos consumidores e o tráfego de pedestres. "Temos que ter um controle organizado, saber se portam a licença provisória para atuar como comerciantes", ressaltou o diretor. De acordo com Secretaria, a fiscalização deve ser intensificada nos próximos dias.

Com a multiplicação dos vendedores ambulantes no centro de Cuiabá, surge novamente a questão da regularização da categoria, que aguarda uma dilatação de prazo na Justiça da licença provisória que vence no dia 13 de abril. Segundo o Sindicato dos Camelôs do Estado de Mato Grosso (Sincamat), a questão tem que ser resolvida antes que o prazo para que eles sejam retirados do local chegue ao final.

O presidente do Sincamat, Augusto Ferreira da Silva, disse que o prazo tem que ser dilatado em no mínimo 120 dias até que fique pronto o prédio na região do Porto, na Rua 13 de Junho, onde a Prefeitura de Cuiabá se comprometeu em acordo judicial construir o Centro Popular de Cuiabá. "Nós queremos que a licença seja renovada até que fique pronto o nosso Centro Popular. Aqui tem 175 camelôs associados ao Sincamat e mais 125 vagas já cadastradas para se instalar lá no Porto", relatou o comerciante.

Um acordo firmado entre a Prefeitura de Cuiabá com o Sincamat, por meio do Ministério Público Estadual, assegurou aos comerciantes que permanecessem no centro da capital até que o prédio seja construído. Para isso, os comerciantes foram cadastrados junto à Secretaria de Trabalho e Desenvolvimento Econômico e receberam uma licença provisória para trabalhar na região central.

Conforme o secretário de Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Dilemário Alencar, a prefeitura vai requerer uma dilatação do prazo junto à Vara Especializada de Defesa do Meio Ambiente da Comarca de Cuiabá para permitir que os camelôs permaneçam no centro até que seja concluída a obra, que já foi licitada. "Aqueles 175 comerciantes devidamente cadastrados vão passar por nova avaliação sócioeconômica aplicado pela Secretaria de Trabalho e Ministério Público para se instalarem no novo Centro Popular", afirmou o secretário.

No entanto, segundo Dilemário Alencar, aqueles que estiverem sem a licença especial expedida pela Secretaria serão retirados do local. "Quem não estiver devidamente cadastrado e portando a licença será retirado. Cabe aos comerciantes não regularizados procurar se cadastrar para passar pela avaliação sócioeconômica para concorrerem às outras 125 vagas do Centro Popular", completou.

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cillmar  03.04.12 15h46
é sempre assim , ficaram pois foi dito que ja haviam feito as compras de natal , agora vão dizer do dia das mães , depois do dia dos namorados , pais.... e assim a praça cada vez mais feia ... o numero deve ser hoje o dobro do permitido ... é complicado dizem ,sou pai/mãe de familia ,vivo disso ha anos , mas ... será que nesse tempo todo não fizeram um curso tecnico , estudaram , arrumaram alguma outra opção ???? é lógico que não ... ser camelo é mais fácil e em ano eleitoral com certeza muitos candidatos a vereador , prefeito ... devem brigar por unhas e dentes por essa classe que não pensa em sair da informalidade e irregularidade...
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Rogerio  03.04.12 12h49
Que bom essa regularização, os ambulantes precisam ser respeitados, pois fazem parte da sociedade e da economia popular, adequando-os em algum lugar poderão tambempagar seus impostos.
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Ricardo Masori  03.04.12 09h28
Comerciantes? Regularização? Licença? Venhamos e convenhamos que nação é essa que acha normal indivíduos agirem ilegalmente sem pagar impostos, sem indicar origem de seus produtos, sem ter local adequado para se instalarem (que paguem efetivamente) como qualquer comerciante já que é assim que querem ser chamados. Regularizar o ilegal é coisa que só tem no Brasil dar licença para a pessoa interferir nos ganhos de quem age corretamente, isso é brincadeira. Não existe coisa pior para a cidade de Cuiabá do que os camelos espalhados pelo centro, a cidade fica feia, desorganizada. Os cidadãos tem ceifado o direito de ir e vir já que os "comerciantes" simplesmente se apossam das vias publicas, faltando apenas pedirem escritura do pedaço que se utilizam para agir ILEGALMENTE. Trabalhar é um direito de todos, mas para cobrarmos os políticos temos que ser também exemplo, alugue um espaço como qualquer outra pessoa tem que fazer para montar suas atividades de venda sejam dignos. Ressalto que apoio o trabalhador, mas não apoio agir de maneira inadequada perante a sociedade.
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