Cuiabá, Terça-Feira, 17 de Junho de 2025
ONDA DE GREVES
14.08.2012 | 09h03 Tamanho do texto A- A+

Servidores do INSS podem cruzar os braços em todo o país

Sindicato de Mato Grosso nega que Estado irá integrar o movimento

Divulgação

Possível greve geral vai acarretar problemas, principalmente, para aposentados

Possível greve geral vai acarretar problemas, principalmente, para aposentados

LISLAINE DOS ANJOS
DA REDAÇÃO
Os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) prometem ser os próximos a integrar a onda de greves dos servidores públicos federais.

Eles darão início à paralisação dos serviços na quarta-feira (15), quando haverá uma Marcha Nacional da categoria em Brasília, de acordo com o calendário divulgado pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps).

A federação acredita que a paralisação dos serviços na quarta-feira deverá ganhar uma adesão ampla em todos os estados, o que poderá comprometer os serviços nas agências. O ato servirá como um “termômetro” para a categoria decidir se dará continuidade ao movimento grevista por tempo indeterminado.

Segundo a Fenasps, assembleias realizadas por todo o país já decidiram pela paralisação como forma de reivindicar um reajuste salarial para a categoria, com valor ainda não definido, bem como a realização de concurso público e a implementação de jornada de trabalho de apenas 30 horas semanais.

Na segunda-feira (13), os diretores de sindicatos de vários estados se reuniram em Brasília para discutir o movimento, segundo a federação.

Mato Grosso

Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Seguridade, Trabalho e Previdência Social de Mato Grosso (Sindsprev-MT), Cleones Celestino Batista, o “Ferrinho”, os servidores do INSS no Estado não deverão sinalizar com greve tão cedo, uma vez que o sindicato está cuidando de eleições internas, durante todo o mês de agosto.

“Aqui ainda não foi marcado nada. Em Mato Grosso. Eu asseguro, que não terá nada. Se tiver, será depois que ocorrerem as eleições”, afirmou Ferrinho.

Problemas à vista

Caso a greve seja deflagrada e chegue a Mato Grosso, a população deverá enfrentar dificuldades em serviços comuns como perícias, consultas médicas e acionamento de benefícios como aposentadoria e licença-maternidade. Consultas e perícias agendadas para o período de mobilização também deverão ser reagendados.

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